O cavaleiro vem pela estrada que da portela da serra desce para o território muçulmano. O cavalo marcha às cautelas, no piso íngreme e pedregoso. Ao longe, deles sobressai nos matos uma mancha branca com o risco vermelho das cruzes templárias.
O ribeirito que segue junta-se a outro e é ali a capela da Orada, à esquerda. Prende o cavalo num amieiro e dirige-se para a capela, misturando-se com os camponeses que vêm à missa do domingo. O edifício de pedra enegrecida sobressai no manto verde do adro, com grandes amieiros encostados, do lado do ribeiro. É um templo baixo e de aspeto rústico, quase tosco.
O cavaleiro transpõe a porta e ajoelha em frente ao altar. Depois ladeia-o, à procura da sacristia. Era atrás do altar e o ermitão já vinha a sair quando o cavaleiro enche a porta com a sua figura. Saúdam-se com reverência e conversam por alguns minutos. Depois, o presbítero dirige-se ao altar e o cavaleiro junta-se ao povo cristão.
Homens e mulheres lançam-lhe olhares curiosos e, no regresso da comunhão, encaram-no de frente: é encorpado, rosto escondido nas barbas arruivadas e os cabelos curtos e claros, à mostra pelo capacete que o cavaleiro segura na mão.
No final da missa, frei Gonçalo diz ao que vem o cavaleiro da cruz. É companheiro de Dom Afonso Henriques, o rei cristão que desde Coimbra vem empurrando os governantes do Islão para sul, dilatando a Cristandade e libertando os fiéis do único Deus verdadeiro.
O cavaleiro avança para o altar, flete o joelho e faz o sinal da cruz. Depois coloca-se ao lado do presbítero e fala. Chegara a hora de libertar as gentes da diocese egitaniense do longo cativeiro muçulmano. Os cavaleiros cristãos já aguardavam na encosta norte da Ocaia, mas chegavam notícias de reforços para o exército muçulmano, com cavaleiros vindos de além Tejo.
Estas palavras trazem inquietação aos camponeses. Vasco Anes tinha uma filha casada com um mouro cultivador dumas terras no monte do Mourelo e Rodrigo Peres era amigo do comerciante mouro que lhe trazia as ferramentas para a lavoura e ainda no ano passado lhe vendera um belo garrano. O cavaleiro termina agora. Pede-lhes segredo e vigia aos movimentos do exército inimigo. E ajuda em homens de armas, quando chegasse a hora do confronto militar.
Frei Gonçalo faz sinal a dois homens. Depois desenha no ar o sinal da cruz e despede-se do seu rebanho. “Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe!” Homens e mulheres saem para o adro de rostos fechados. Contornam a capela e nas traseiras aguardam a sua vez, junto à fonte. Bebem o suficiente para a caminhada e purificam os rostos. Depois, cada um toma a direção do seu casal, de coração apertado, sem o que dizer uns aos outros.
Na sacristia, o presbítero apresenta ao templário os dois camponeses, Fernão Mendo e Antão Fernandes, pai e filho, dos mais tementes a Deus e que odeiam os infiéis, com quem não tinham relações de sangue ou especiais amizades. Os quatro fazem as combinações que ali os retinham e depois cada um vai à sua vida.
A semana foi de grandes canseiras para Antão, Fernão e companheiros que foram juntando à causa dos conquistadores cristãos. Atalaias pelos altos, subidas e descidas ao castelo, no alto do penhasco, correrias pela noite dentro, a recrutar homens de armas, pelos casais espalhados pela serra, nos montes da charneca e pelo campo. No fim da semana, encontram-se com o cavaleiro templário, para lhe contar dos movimentos dos guerreiros muçulmanos, em deambulações pelo extenso campo que se estende aos pés da serra. E fazem os acertos para o embate com os infiéis.
No dia seguinte, o exército cristão cruza a serra e pernoita no vale da ribeira, fora das vistas largas do campo. Aos primeiros sinais do alvorecer, marcha para sul, seguindo o curso de água. Depois, os cavaleiros e peões encaram os primeiros raios de sol e continuam a marcha, sempre para nascente.
Já avançam em campo aberto, seguindo caminhos ondulados por entre matos e vinhedos. Soa um longo toque de chifre de boi, vindo do castelo, sinal combinado de avistamento do inimigo. Os olhos perscrutam o campo sul e em breve se vislumbra uma mancha cintilante em movimento.
O exército cristão chega bem à vista do castelo da serra e pára. É primavera e as águas do ribeiro dos enxidros saltitam nos últimos declives da encosta. Os guerreiros ajoelham nas suas margens e bebem de borco, com o rosto mergulhado na água cristalina. Depois as montadas. Camponeses saem do meio da mata de carvalhos, com cestos de pão para os guerreiros. As bestas pastam nas ervas verdes. Aguarda-se.
Dois toques ecoam pela serra. Os infiéis aproximam-se. Os cristãos aprontam-se. Uma espera silenciosa, longa, enervante. “Estes moçárabes são de confiança?” O templário garante que sim. Finalmente soa o terceiro e último aviso, três longos toques. O comandante levanta o braço e todos se aquietam, mãos crispadas nos cabos das lanças e nos punhos das espadas. Distingue-se já nitidamente o tropel dos cavaleiros que se aproximam. São muitos, mais do que os desejados.
Os dois corpos penetram-se, gritos de raiva e dor. Os cavaleiros cristãos são empurrados, encosta acima, já se luta na orla da mata. O templário procura com o olhar os reforços moçárabes. Soaram os quatro toques curtos a eles destinados, mas ninguém sai da mata. Do castelo, Antão segue com desespero o desenrolar da contenda. Tardam os homens que o pai devia comandar. Grita aos dois companheiros de vigia, montam os jumentos e atiram-se serra abaixo. Dentro da mata, Fernão tenta convencer os companheiros do valor da luta, mas eles olham o formigueiro de muçulmanos e consideram que esta luta desigual não é a que lhes fora prometida. E pensam no sossego dos seus casais, nos familiares e amigos que têm no outro lado.
Frei Gonçalo aparece do nada e fala-lhes da paixão de Cristo, do prémio do céu e do castigo dos infernos, razões mais fortes do que os efémeros prazeres da curta vida terrena. Todos empunham as lanças e correm, atrás de Fernão Mendo, encosta abaixo. Há muçulmanos para todos, por todos os lados. Agora, é matar ou morrer. Também combatem pela vida dos que deixaram em casa. A luta alonga-se, no tempo e no campo da Oles. Já no pino do sol, os infiéis começam a recuar frente aos cristãos. Depois gritam-se ordens de retirada e os guerreiros de Alá fogem do campo de batalha, perseguidos por quem ainda tem forças.
Os homens deixam-se cair exaustos. Procuram-se amigos e conhecidos, choram-se os mortos, com os rostos fechados. Juntam-se os guerreiros e aclamam o seu rei. Os moçárabes, com Antão à frente, chegam-se aos vivas. O templário apresenta ao rei os camponeses destemidos que tanto ajudaram na vitória.
“O que mais desejais que o vosso rei vos dê, em sinal de agradecimento pela vossa valorosa ajuda?”
Antão Mendo olha os companheiros e adianta-se. Ajoelha em terra e pede:
“Saiba Sua Majestade que precisamos de uma igreja paroquial, pois a nossa Orada é diminuta e muito dentro da serra, longe dos casais onde moramos.”
“Que seja como pedis. Mando que se erga uma igreja no local onde pernoitámos esta noite. Dou-vos esta bolsa de moedas para ajudar a erguer o templo. Quando estiver construído, ide à minha corte e dar-vos-ei um orago, juntamente com privilégios e isenções.”
“Que Deus abençoe Vossa Majestade!” Agradece um religioso, aproximando-se.
“É frei Gonçalo, o presbítero da Orada que me ajudou a organizar o apoio destes moçárabes.” Informa o templário.
“Louvo o vosso contributo para esta obra de Deus que é a expansão do reino de Portugal. Sereis o cura da nova igreja.”
E acrescenta, para todos:
“Dou-vos uma igreja, com a condição de irdes todos os anos em romagem ao castelo da serra, para que não se perca da memória dos homens a vitória que hoje aqui alcançámos, orientada do alto daquele penhasco por um punhado de homens valentes.”
Os camponeses carregam os corpos dos que tombaram e regressam aos seus lares, satisfeitos da vitória, mas temerosos que a contenda alastre para as suas famílias de sangues tão misturados.
Fundamentos:
Afonso Henriques – A tradição diz que ele esteve na batalha, mas esta poderá ter sido travada apenas pelos Templários. Cerca de 1160, o rei doa aos Templários as terras entre o Zêzere e o Tejo (a Covilhã era do rei), muitas ainda muçulmanas. São eles que conquistam, depois, Idanha-a-Velha e Monsanto. Será desses anos a Batalha da Oles. Mas, por outro lado, S. Vicente nunca pertenceu aos Templários, mas sim ao território real da Covilhã, pelo que o recontro da Oles pode ser anterior. Em 1169, dá-se o desastre de Badajoz e o rei fica inválido para a luta, encarregando dessa tarefa os filhos Fernando Afonso e D. Sancho (I).
Batalha da Oles – Esta batalha está descrita nas Memórias Paroquiais de S. Vicente da Beira. O vigário da época escreveu que os naturais observavam a batalha do alto do castelo e que os cristãos estavam a perder, porque os muçulmanos eram copiosos (muitos). Então desceram do castelo e ajudaram o exército de D. Afonso Henriques, saindo vitoriosos. Por isso, D. Afonso Henriques mandou fazer a romagem anual ao Castelo Velho.
Castelo Velho – Embora pouco estudada, esta fortificação da Idade do Bronze (de há cerca de 3 000 anos) tem sinais de reutilização na época da Reconquista.
Diocese egitaniense (de Egitânia, Idanha-a-Velha) – Os muçulmanos eram tolerantes em matéria religiosa, pelo que os cristãos tinham liberdade de culto, mediante o pagamento de um imposto. Aquando da Reconquista, a Egitânia ainda tinha bispo, logo transferido para a Guarda. Ainda hoje a diocese da Guarda se designa por diocese egitaniense. A paróquia da Orada pertenceria à diocese da Egitânia.
Estrada – Tem origem romana a estrada que atravessa a Gardunha, de S. Vicente para o Fundão. Na Fonte da Portela e Vinhas, o piso é romano, mas acima da Orada é já medieval, do tempo dos mouros, como diz a tradição.
Fonte da Orada – A antiga fonte situava-se nas traseiras da capela. Só em meados do século XX, nas obras realizadas pelo Pe. Tomás, essa fonte foi substituída pela bica na outra margem do ribeiro. É costume as pessoas molharem a cara na água da fonte, por a considerarem santa. Na realidade, a água terá algumas qualidades medicinais, nomeadamente para as infeções dos olhos.
Mata (das Vinhas) – A toponímia medieval e a documentação do século XVIII referem a Mata das Vinhas. Existiria uma mata, certamente de carvalhos, junto à Oles, pois a ser de sobreiros ou castanheiros chamar-se-ia sobreiral (Sobreiral/Sobral) ou souto. No século XVIII (e ainda hoje), existiam muitos carvalhos acima de Alpedrinha. Os pinheiros só se impuseram na paisagem nos finais do século XIX e inícios do séxulo XX.
Moçárabes – Era o nome dado aos cristãos que residiam no sul muçulmano, o Al-Andalus. Foram eles que conservaram o culto a São Vicente e por isso se pensa que todas as povoações com topónimos de S. Vicente são antigas comunidades moçárabes.
Mourelo – É possível que o termo venha de mouros.
Ocaia – É outra denominação da nossa serra, anterior a Gardunha, esta da época muçulmana. O primeiro foral de S. Vicente da Beira (1195) designa a serra por Ocaia.
Oles – Zona no sopé sul da Gardunha, junto ao Louriçal do Campo, no caminho para S. Vicente da Beira.
Orada – Frei Agostinho de Santa Maria visitou a ermida e escreveu, no Santuário Mariano, em 1711, que se pensava ter sido esta capela a igreja paroquial dos cristãos da zona, no tempo dos godos. Se o foi no tempo dos godos, continuou a sê-lo, depois com os muçulmanos, que se seguiram aos visigodos.
Ribeiro do Enxidro - Existe, mas proximidades da Oles, um ribeiro com este nome.
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Estudantes em Salamanca
Encontrei uma informação relativa à presença de um estudante universitário de S. Vicente da Beira, em Salamanca, no ano de 1588. Chamava-se Francisco Henriques e morava na Calle Empedrada, com seus companheiros de estudo: Francisco Antunes Morão do Fundão, mas a morar em Castelo Branco, onde o pai era médico; os irmãos Manuel Lopes e Fernando Manuel do Fundão; Gabriel Franco da Guarda. Francisco Morão estudava Medicina e é provável que os restantes frequentassem o mesmo curso. Certamente eram todos cristãos-novos, pois era-o Francisco Antunes Morão e o estudo da Medicina era uma tradição judaica.
A fonte de informação é um estudo de Manuel da Silva Castelo Branco: “Assistência aos doentes na vila de Castelo Branco e seu termo, entre finais do séc. XV e começos do séc. XVII”, publicado em Medicina da Beira Interior da Pré-História ao século XIX, Cadernos de Cultura, n.º 2 – Junho de 1990, Castelo Branco.
Num outro artigo da mesma revista, mas do n.º 11, de Novembro de 1997, o investigador Joaquim Candeias da Silva apresenta os nomes dos estudantes de S. Vicnete da Beira, em Salamanca, durante a União Ibérica (1580-1640):
António de Avelar Leitão, Cânones, 1623 a 1629
Domingos Rodrigues, Gramática
Francisco Henriques, cristão novo, Medicina, 1587-1590
Francisco Henriques, Artes, 1613 a 1615
Francisco Rodrigues, presbítero, Artes, 1581
Francisco Rodrigues, Artes, 1593
João Rodrigues Borges, Gramática, 1585 a 1588
Jorge Lopes (menor de 14 anos), Gramática, 1588
Pedro Rodrigues, presbítero, Cânones, 1604 a 1605
Pedro Rodrigues, Artes e Leis, 1620 a 1625
Simão Rodrigues Vicente, Cânones, 1585 a 1588
Vicente de Andrade, Artes, 1612
(Neste período, frequentaram a univrersidade de salamanca um total de 617 estudantes do atual distrito de Castelo Branco, sendo 12 de S. Vicente da Beira)
Nota: este texto foi reformulado em 24 de Agosto, após a recepção do comentário do Adelino Costa.
A fonte de informação é um estudo de Manuel da Silva Castelo Branco: “Assistência aos doentes na vila de Castelo Branco e seu termo, entre finais do séc. XV e começos do séc. XVII”, publicado em Medicina da Beira Interior da Pré-História ao século XIX, Cadernos de Cultura, n.º 2 – Junho de 1990, Castelo Branco.
Num outro artigo da mesma revista, mas do n.º 11, de Novembro de 1997, o investigador Joaquim Candeias da Silva apresenta os nomes dos estudantes de S. Vicnete da Beira, em Salamanca, durante a União Ibérica (1580-1640):
António de Avelar Leitão, Cânones, 1623 a 1629
Domingos Rodrigues, Gramática
Francisco Henriques, cristão novo, Medicina, 1587-1590
Francisco Henriques, Artes, 1613 a 1615
Francisco Rodrigues, presbítero, Artes, 1581
Francisco Rodrigues, Artes, 1593
João Rodrigues Borges, Gramática, 1585 a 1588
Jorge Lopes (menor de 14 anos), Gramática, 1588
Pedro Rodrigues, presbítero, Cânones, 1604 a 1605
Pedro Rodrigues, Artes e Leis, 1620 a 1625
Simão Rodrigues Vicente, Cânones, 1585 a 1588
Vicente de Andrade, Artes, 1612
(Neste período, frequentaram a univrersidade de salamanca um total de 617 estudantes do atual distrito de Castelo Branco, sendo 12 de S. Vicente da Beira)
Nota: este texto foi reformulado em 24 de Agosto, após a recepção do comentário do Adelino Costa.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Tarte de amoras silvestres
Há dias, cheguei a casa de meus pais, em S. Vicente, e o meu sobrinho António trouxe-me uma enorme talhada de tarte de amoras, feita pela minha irmã Celeste. Estava divinal, uma delícia!
A receita foi tirada da internet, mas os ovos eram das galinhas da Tapada e as amoras silvestres do Ribeiro de Dom Bento, colhidas pela minha irmã Isabel.
Já aqui referi a excelência do doce de amoras silvestres e agora deixo-vos a receita desta tarte, de comer e chorar por mais!
Para a massa:
2 chávenas de farinha
1 ovo
Meia chávena de açúcar
50 gramas de margarina
Para o recheio:
1 gema de ovo
2 chávenas de leite
50 gramas de açúcar
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
500 gramas de amoras silvestres
Modo de preparação:
Amassam-se todos os ingredientes da massa, grosseiramente, e faz-se uma bola que se deixa a descansar alguns minutos. Com o rolo da massa estende-se e forra-se uma forma de tarte. Leva-se ao forno a 200 graus, durante 2 ou 3 minutos, para iniciar a cozedura.
Relativamente ao recheio, leva-se ao lume, num tachinho, a farinha bem dissolvida no leite com a gema, o açúcar e a margarina, mexendo sempre até engrossar.
Enche-se a massa que entretanto se tirou do forno, com as amoras, e cobre-se com este creme. Leva-se novamente ao forno, durante cerca de 20 minutos, a 220 graus.
A receita foi tirada da internet, mas os ovos eram das galinhas da Tapada e as amoras silvestres do Ribeiro de Dom Bento, colhidas pela minha irmã Isabel.
Já aqui referi a excelência do doce de amoras silvestres e agora deixo-vos a receita desta tarte, de comer e chorar por mais!
Para a massa:
2 chávenas de farinha
1 ovo
Meia chávena de açúcar
50 gramas de margarina
Para o recheio:
1 gema de ovo
2 chávenas de leite
50 gramas de açúcar
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
500 gramas de amoras silvestres
Modo de preparação:
Amassam-se todos os ingredientes da massa, grosseiramente, e faz-se uma bola que se deixa a descansar alguns minutos. Com o rolo da massa estende-se e forra-se uma forma de tarte. Leva-se ao forno a 200 graus, durante 2 ou 3 minutos, para iniciar a cozedura.
Relativamente ao recheio, leva-se ao lume, num tachinho, a farinha bem dissolvida no leite com a gema, o açúcar e a margarina, mexendo sempre até engrossar.
Enche-se a massa que entretanto se tirou do forno, com as amoras, e cobre-se com este creme. Leva-se novamente ao forno, durante cerca de 20 minutos, a 220 graus.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
O nosso falar: pechorro
São ainda onze horas, mas dificilmente teremos um dia bem quente, característico dos nossos verões, neste interior beirão.
O tempo anda primaveril e os 38 graus previstos, para hoje, juntamente com um vento que insiste na sua dança entre montes e vales, não permitirão à minha mãe exclamar, desanimada:
“Hoje está um pechorro!”
Já sem esperança de dias melhores, aqui fica a crónica do pechorro.
Para um dia merecer que alguém o qualifique “Está p´chorro!”, é preciso uma temperatura acima dos 40 graus. Falo daquele calor que faz tremer o ar, às 3 da tarde. E sem vento, nem uma brisazinha a bulir com as folhas ressequidas do estio. Um ar abafado e quente.
Não encontrei a palavra nos dicionários, mas ela não surgiu do nada. Teve, certamente, a sua origem e um povo que a recriou, como todas as outras.
Por isso desconheço a sua escrita correcta. Pode ser pexorro ou pichorro/pixorro. Mais do que pechorro, o nosso povo diz p´chorro.
Esperemos que ainda venham dias quentes como pertence, para podermos protestar, exasperados:
“Está um p´chorro!”
E assim preservar a nossa cultura.
O tempo anda primaveril e os 38 graus previstos, para hoje, juntamente com um vento que insiste na sua dança entre montes e vales, não permitirão à minha mãe exclamar, desanimada:
“Hoje está um pechorro!”
Já sem esperança de dias melhores, aqui fica a crónica do pechorro.
Para um dia merecer que alguém o qualifique “Está p´chorro!”, é preciso uma temperatura acima dos 40 graus. Falo daquele calor que faz tremer o ar, às 3 da tarde. E sem vento, nem uma brisazinha a bulir com as folhas ressequidas do estio. Um ar abafado e quente.
Não encontrei a palavra nos dicionários, mas ela não surgiu do nada. Teve, certamente, a sua origem e um povo que a recriou, como todas as outras.
Por isso desconheço a sua escrita correcta. Pode ser pexorro ou pichorro/pixorro. Mais do que pechorro, o nosso povo diz p´chorro.
Esperemos que ainda venham dias quentes como pertence, para podermos protestar, exasperados:
“Está um p´chorro!”
E assim preservar a nossa cultura.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Memória paroquial
Os registos paroquiais, de batismos, casamentos e óbitos, são indispensáveis para reconstituirmos a memória do nosso passado, sobretudo em termos demográficos.
O documento abaixo apresentado, relativo ao batismo de uma criança que não vingou, dá-nos imensas informações sobre S. Vicente da Beira, em 1905.
1. Nesse ano, não havia (ou não estava presente, no dia 16 de Julho) Vigário e quem o substituía era o Pe. José Antunes David dos Reis, natural do Sobral do Campo. Este padre foi testamenteiro, em 1893, do benemérito fundador do Hospital, o Pe. Simão Duarte do Rosário, também do Sobral. Era professor do ensino oficial, cargo que lhe grangeou grande prestígio local e regional, tendo sido um dos mestres de Hipólito Raposo. Liderou ainda a irmandade da Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1905, susbtituía o Vigário, mas não era o responsável pelo serviço religioso, pois esta tarefa estava a cargo do Pe. Joaquim Alves Brás.
2. À criança batizada foi dado o nome do padrinho, João. Os padrinhos foram os irmãos João Prata, carpinteiro, e Ana Prata, ambos solteiros.
Eram eles filhos de António Prata e Maria Castanheira, moradores na casa da roda, a última casa, à esquerda, no alto da Rua da Cruz.
O bebé batizado era neto de Maria Castanheira, não deste terceiro casamento, mas do segundo, com José Carvalho. Os pais do Joãozinho eram José Fernandes, cultivador, e Maria Carvalha, doméstica, filha de José Carvalho e Maria Castanheira. Os outros avós, os paternos, eram Bernardo Fernandes e Maria Emília. Todos naturais de S. Vicente da Beira, excepto Maria Castanheira, que era do Souto da Casa.
3. Os pais do João viviam na Rua Velha e eram pobres, pelo que não foi colado selo neste registo de batismo. Os padrinhos não sabiam escrever. Esta informação é-me completamente nova, pois João Prata, o meu avô materno, escrevia muito bem e por isso foi membro da Mesa da Misericórdia e secretário da Junta de Freguesia, neste cargo durante mais de 20 anos! Em 1920, era ele que fazia o serviço do registo civil, em S. Vicente da Beira, pois foi ele que fez o registo de casamento dos meus avós paternos, Francisco Teodoro e Maria do Rosário Jerónimo. Conclusão: aprendeu a ler e a escrever após os vinte anos (a sua idade, em 1905)!
O documento abaixo apresentado, relativo ao batismo de uma criança que não vingou, dá-nos imensas informações sobre S. Vicente da Beira, em 1905.
1. Nesse ano, não havia (ou não estava presente, no dia 16 de Julho) Vigário e quem o substituía era o Pe. José Antunes David dos Reis, natural do Sobral do Campo. Este padre foi testamenteiro, em 1893, do benemérito fundador do Hospital, o Pe. Simão Duarte do Rosário, também do Sobral. Era professor do ensino oficial, cargo que lhe grangeou grande prestígio local e regional, tendo sido um dos mestres de Hipólito Raposo. Liderou ainda a irmandade da Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1905, susbtituía o Vigário, mas não era o responsável pelo serviço religioso, pois esta tarefa estava a cargo do Pe. Joaquim Alves Brás.
2. À criança batizada foi dado o nome do padrinho, João. Os padrinhos foram os irmãos João Prata, carpinteiro, e Ana Prata, ambos solteiros.
Eram eles filhos de António Prata e Maria Castanheira, moradores na casa da roda, a última casa, à esquerda, no alto da Rua da Cruz.
O bebé batizado era neto de Maria Castanheira, não deste terceiro casamento, mas do segundo, com José Carvalho. Os pais do Joãozinho eram José Fernandes, cultivador, e Maria Carvalha, doméstica, filha de José Carvalho e Maria Castanheira. Os outros avós, os paternos, eram Bernardo Fernandes e Maria Emília. Todos naturais de S. Vicente da Beira, excepto Maria Castanheira, que era do Souto da Casa.
3. Os pais do João viviam na Rua Velha e eram pobres, pelo que não foi colado selo neste registo de batismo. Os padrinhos não sabiam escrever. Esta informação é-me completamente nova, pois João Prata, o meu avô materno, escrevia muito bem e por isso foi membro da Mesa da Misericórdia e secretário da Junta de Freguesia, neste cargo durante mais de 20 anos! Em 1920, era ele que fazia o serviço do registo civil, em S. Vicente da Beira, pois foi ele que fez o registo de casamento dos meus avós paternos, Francisco Teodoro e Maria do Rosário Jerónimo. Conclusão: aprendeu a ler e a escrever após os vinte anos (a sua idade, em 1905)!

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O nosso falar: deslambida
Existe no masculino, mas sempre ouvi este termo ser aplicado apenas às mulheres.
O dicionário informa-me que também pode dizer-se delambido e ambos significam presunçoso, afectado, tolo.
Conheço a palavra apenas com o sentido de presunçoso.
Uma mulher, para ser considerada deslambida, tem de mostrar-se presunçosa, manienta, vaidosa… sem que os outros lhe reconheçam motivos válidos para isso.
Em simultâneo, tem de ser atrevida e linguaruda, provocando os outros com as suas impertinências.
E, não sei porquê, é sempre uma mulher bastante magra. Talvez porque as outras tenham pelo menos o corpo para provarem alguma coisa e a deslambida nem isso!
Em resumo, chamamos deslambida a uma mulher atrevida, manienta e magricela, sem nada para provar tanta presunção que apregoa.
Nota:
Esta palavra é do tempo da maria castanha, épocas em que ser magro era sinónimo de pobreza e de baixa condição social (sem direito a respeito e consideração).
O dicionário informa-me que também pode dizer-se delambido e ambos significam presunçoso, afectado, tolo.
Conheço a palavra apenas com o sentido de presunçoso.
Uma mulher, para ser considerada deslambida, tem de mostrar-se presunçosa, manienta, vaidosa… sem que os outros lhe reconheçam motivos válidos para isso.
Em simultâneo, tem de ser atrevida e linguaruda, provocando os outros com as suas impertinências.
E, não sei porquê, é sempre uma mulher bastante magra. Talvez porque as outras tenham pelo menos o corpo para provarem alguma coisa e a deslambida nem isso!
Em resumo, chamamos deslambida a uma mulher atrevida, manienta e magricela, sem nada para provar tanta presunção que apregoa.
Nota:
Esta palavra é do tempo da maria castanha, épocas em que ser magro era sinónimo de pobreza e de baixa condição social (sem direito a respeito e consideração).
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sábado, 30 de julho de 2011
Os Teodoros
No princípio eram Vaz, Matias e Santos. Depois, há quase 150 anos, houve um Teodoro Matias dos Santos, cujos filhos herdaram o nome do pai como apelido. E assim nasceu a família dos Teodoro, uma história igual a tantas outras, como a dos Hipólito, já aqui apresentada.
O berço foi sobretudo o Casal da Fraga, com muitas raízes na Vila e também no Sobral do Campo, nos Pereiros e no Vale de Figueiras.
Pertencem a esta família os Teodoros originários dos Pereiros, pois dois filhos de Teodoro Matias dos Santos casaram com raparigas de lá. Mas não são da mesma família os Teodoro da Partida!
Um dia, vindo de Castelo Branco, virei para a direita, à saída da ponte do Ramalhoso. Uns metros depois, um casal tratava de um chão e parei, para perguntar onde era a Santa Bárbara. Era impressionante a parecença da senhora com a tia Celeste Teodoro! Apresentei-me e ela disse que também era Teodoro, dos Pereiros, mas que casara no Sobral. Na altura, ainda não sabia o porquê das parecenças.
A genealogia abaixo apresentada é um produto imperfeito que irá sendo completado com mais investigação e sobretudo informações dos familiares.
Genealogia dos Teodoro
1. António Vaz estava casado com Maria dos Santos, ambos naturais e residentes em S. Vicente da Beira.
2. Manuel Vaz dos Santos, filhos dos anteriores, casou com Maria de Jesus, filha de José Antunes e Isabel Rodrigues, naturais dos Pereiros e ermitões da Senhora da Orada.
3. Matias Vaz dos Santos, filho do casal n.º 2, nasceu em 1786 e casou com Isabel da Graça Santinho, em 1811. Ela era filha de Manuel Gonçalves Santinho, do Sobral do Campo, e de Josefa Bernardo Raposo, de S. Vicente da Beira.
4. Francisco Matias, filho dos anteriores, casou, em 1849, com Felícia de Oliveira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira.
5. José (Matias) dos Santos, também filho do casal n.º 3, casou, em 1846, com Maria do Patrocínio, filha de Francisco da Costa e de Maria Eugénia, ambos de S. Vicente da Beira.
6. José Matias dos Santos, outro filho do casal n.º 3, casou, com Maria Tomásia e, em segundas núpcias, no ano de 1864, com Maria Ferreira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira, ambos de S. Vicente da Beira. Do 1.º casamento, teve dois filhos: Francisco Matias dos Santos, que casou com Maria dos Anjos, e Antónia dos Santos, que casou com Guilherme dos Santos.
7. João dos Santos Vaz Raposo, ainda filho do casal n.º 3, casou, no ano de 1839, em primeiras núpcias, com Antónia Efigénia de Mendanha, filha de Domingos de Mendanha e Ana Maria filha de Domingos Fernandes de Mendanha e de Ana Maria Mendanha, naturais de Vilar Maior, diocese da Guarda. Em 1841, foram padrinhos do sobrinho Teodoro. O casal parece não ter tido filhos. A 20 de Dezembro de 1869, João dos Santos Vaz Raposo, já viúvo e com 52 anos, casou com Maria de Macedo de Oliveira Raposo, de 15 anos, filha de Francisco António de Macedo e de Maria José de Oliveira Raposo, já falecidos e ambos de S. Vicente da Beira. Tiveram os seguintes filhos: Maria (1872-…), Manuel (?), Antonino Vaz de Macedo, Aires Vaz de Macedo(mais tarde Aires Vaz Raposo) e Maria Amélia Vaz de Macedo. João dos Santos Vaz Raposo foi Administrador do Concelho de S. Vicente da Beira, por nomeação de 20 de Julho de 1872, do Rei D. Luís.
8. António Matias dos Santos, também filho do casal n.º 3, casou, em 23 de Setembro de 1840, nas Festas de Verão, com Pulquéria de Oliveira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira.
9. Guilherme dos Santos, filho do casal n.º 8, casou com Antónia dos Santos, filha de José Matias dos Santos (talvez o número 6 desta genealogia). Guilherme e Antónia foram os pais de Doroteia de Jesus dos Santos, a avó materna do autor deste blogue.
10. Teodoro Matias dos Santos, filho do casal n.º 8, casou, no dia 31 de Agosto de 1864, com Bárbara Leitão, filha de José da Costa, do Vale de Figueiras, e Antónia Bárbara, do Casal da Fraga. Ele era da Vila e ela do Casal da Fraga. Ficaram a residir no Casal da Fraga. Em 1900, Teodoro Matias dos Santos foi padrinho da neta Maria Bárbara, mas já enviuvara.
11. Teodoro, filho do casal n.º 10, nasceu a 3 de Abril de 1889. Faleceu na infância.
12. José Teodoro, filho do casal n.º 10, casou, em 1900, com Isabel Rita, dos Pereiros, filha de José Martins e Rita Maria. Ele era jornaleiro (e cantoneiro) e ela fiadeira e viveram no Casal da Fraga. O casal teve duas filhas: Maria Bárbara (1900-1929), que casou com Domingos da Silva Simão, e Pulquéria (1903-1987).
13. Adelino Teodoro, filho dos número 10, casou com Ana Josefa. Viviam nos Pereiros. Deste casal nasceram António (1898-19145), que casou com Rosa da Conceição do Sobral do Campo, onde o casal viveu, e Maria, nascida em 1901, mas que não sobreviveu. Adelino faleceu em 29/12/1900, com 28 anos.
14. João Teodoro, filho do casal n.º 10, casou com Ludovina dos Santos. Em 1901-1905, João Teodoro trabalhava como criado de servir. A esposa era fiadeira. Moravam na Quinta da Vela (Vinhas do Aires), limite da freguesia de S. Vicente da Beira. Mais tarde, residiram na Vila, numa casa da Rua do Eiró.
O casal teve os seguintes filhos: Manuel (1898-...), que emigrou aos 14 anos para o Brasil, onde teve 5 filhos; Aires (1901-...), que teve dois filhos e foi assassinado numa revolução em Lisboa; Francisca, que teve 7 filhos (Ema, José, Aires, Ernesto, Maria José, Domingos e João); Amélia, com 2 filhos (Ludovina dos Santos e ...); Maria do São João, que teve 9 filhos (Manuela, Rosalina, Leonor, Francisca, Isabel, Vítor, António, Emília e João); Ana, que casou com António Martins Bispo, de Castelo Branco, e tiveram 3 filhos (Emília, João Carlos e Augusto); Emília, com 4 filhos: José Luís, Beatriz, Ana e João); Maria da Luz dos Santos Matias (1911–2000), casada com João Agostinho, e tiveram 4 filhos (Maria do Patrocínio, Emília dos Santos Agostinho (1936), João José Macedo (1944) e Ana Maria Teodoro Agostinho (1939) - a mãe da autora do comentário n.º 7).
15. Joaquim Teodoro, filho do casal n.º 10, casou, em 1903, com Maria do Nascimento, filha de Manuel Marques do Sobral do Campo e de Ana Martins da Paiágua. Eram ambos do Casal da Fraga, ele carpinteiro. Tiveram Emília, nascida em 1904, e Manuel, nascido em 1905.
16. António dos Santos, filho do casal n.º 10, nasceu, em 21 de Maio de 1867, no Casal da Fraga. Os padrinhos foram os avós António Matias dos Santos e Pulquéria de Oliveira. Casou, com Maria Rosa (Macedo), em 4 de Fevereiro de 1891, filha de José Agostinho e Rita de Macedo. As testemunhas de casamento foram Aires Vaz Raposo, solteiro e proprietário e Joaquim Hipólito, casado e lagareiro. Aquando do casamento, António dos Santos era jornaleiro e vivia no Casal da Fraga. Nos registos de nascimento dos seus filhos, abaixo apresentados, este António dos Santos aparece também referido como António Matias, António Matias dos Santos, António Teodoro e António Teodoro dos Santos.
A sua esposa Maria Rosa Macedo faleceu, no dia 19 de Janeiro de 1915. António dos Santos casou, em segundas núpcias, com Maria Martins, natural do Mourelo, em 1922. António dos Santos faleceu, no ano de 1952.
17. Orada, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu a 2 de Novembro de 1893, mas faleceu na infância.
18. Amélia de Jesus, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu a 3 de Novembro de 1901 (faleceu em 1996). Os pais viviam então no Casal da Fraga. O padrinho foi Manuel de Brito Coelho de Faria, amanuense da Administração de Castelo Branco, e a madrinha Dona Maria Amélia Vaz de Macedo, que lhe deu o nome. Casou com João Ricardo, no dia 27 de Novembro de 1921 (falecido em 1968) O casal teve 4 filhos: Celeste, casado com Diogo; Maria de Lurdes Ricardo, casada com Edmundo Pedro; Maria de Jesus, casado com Tomé; Fernando Ricardo, casado com Maria Fernanda.
19. Joaquim Teodoro dos Santos (16/11/1891-18/05/1993), filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16. Casou com Maria Madalena Ramalho, em 1914, e tiveram 4 filhos: Luís Teodoro dos Santos, Francisco Teodoro dos Santos, Maria Etelvina da Conceição Ramalho e Maria de Lurdes.
Maria Madalena Ramalho faleceu, em 1930, e Joaquim Teodoro dos Santos casou, em segundas núpcias, com Maria Antónia Freire, falecida em 1991. Deste casamento nasceu Celeste da Conceição Teodoro.
20. Maria Pureza Rosa Teodoro(02/02/1907-26/08/1969), nasceu no Casaçl da Fraga, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16. Casou com Adelino Francisco Costa, de Pedrógão Pequeno. Tiveram uma filha chamada Maria Adelina Teodoro Costa que casou com José Luciano Pulido.
21. Maria José Rosa, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu em Agosto de 1904 (e faleceu em 1983). Aquando do seu nascimento, os pais viviam nas Vinhas do Poço e a mãe foi identificada como fiadeira. Os padrinhos foram os primos Aires Vaz Raposo e Maria Amélia Vaz Macedo, filhos do número 7. Casou, em 16 de Abril de 1928, com Alexandre Nicolau (1902-1948), filho de Francisco Nicolau e Maria da Encarnação. O casal teve os seguintes filhos: Pureza Nicolau que casou com José Rodeia; Francisco Nicolau (1929-1999) que casou com Maria de Lurdes Jerónimo; Maria da Encarnação Macedo Nicolau (1944-2010) que casou com Luciano Moreira Lami; Florinda Nicolau; Ângelo Nicolau que casou com Margarida Nunes; João Rosa Nicolau que casou com Maria Isabel Robalo.
22. Hermínia Rosa, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu, no Casal da Fraga, a 13 de Maio de 1899. O pai era jornaleiro e a mãe fiadeira. Os padrinhos foram António Lino Lopo, casado, cantoneiro, e Maria Hermínia Ramos, solteira, costureira, que lhe deu o nome, ambos de S. Vicente da Beira. Casou com Francisco Eurico, a 26 de Fevereiro de 1921. O casal teve 4 filhos: Maria de Jesus, Dores, António Eurico, Maria Rosa e Filomena Rosa.
Hermínia Rosa faleceu, a 1 Abril de 1993, e Francisco Eurico, em 1 de Julho de 1980.
23. João Teodoro dos Santos (1909-1995), filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, casou com Alzira Casimiro de Oliveira, também de São Vicente. Tiveram cinco filhos: António, Jaime, Teodoro, João e José Maria. Após enviuvar, casou, em segundas núpcias, com Delfina Prazeres Nunes, do Fundão, no ano de 1963. Tiveram um filho: João Manuel Nunes dos Santos.
24. Maria Augusta (...-1976), filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, casada com António Teixeira governo, falecido em 1995.
24. Francisco Teodoro, filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu no dia 3 de Outubro de 1896. Foram padrinhos João Teodoro e Leopoldina Leitoa, ambos solteiros. Francisco Teodoro casou com Maria do Rosário Jerónimo, no dia 20 de Setembro de 1920 (outro casamento nas Festas de Verão). Ela era filha de José Jerónimo e Eulália da Conceição. O casal teve 8 filhos: João Teodoro (...-..., casado com Maria de Jesus Nicolau, ...-...), José Teodoro (...-..., casado com Nazaré Noreira, ...-...), António Teodoro (1925-2000, casado com Maria da Luz Prata), Rosa Teodoro (casada com José Nicolau), Francisco Jerónimo (...-..., casado com Maria Albertina Craveiro), Celeste Teodoro (...-..., casada com Joaquim Nicolau, ...-...), João Jerónimo (casado com Maria da Luz Prata Candeias) e Eulália Teodoro (Casada com Francisco Bernardino, 1930-1993).
Francisco Teodoro faleceu, a 24 de Novembro de 1972, e Maria do Rosário Jerónimo, em 21 de Novembro de 1970.
Apresentam-se, seguidamente, alguns registos de nascimento e casamento. Clicar nas imagens, para conseguir ler.

Registo de nascimento de António dos Santos.


Registo de casamento de António dos Santos e Maria Rosa.

Registo de nascimento de Joaquim Teodoro dos Santos.
(Penso que as datas dos averbamentos, relativos às esposas, estão trocadas.)

Registo de nascimento de Maria José Rosa.

Registo de nascimento de Hermínia Rosa.

Registo de nascimento de Amélia de Jesus.

Registo de nascimento de Francisco Teodoro.

Registo de nascimento de Maria Pureza Rosa Teodoro.
Nota:
Genealogia elaborada com base em consultas por mim realizadas no Arquivo Distrital de Castelo Branco, numa genealogia elaborada pela minha irmã Maria Isabel dos Santos Teodoro e pelos contributos de descendentes das pessoas acima referenciadas.
Agradeço aos descendentes dos filhos de António dos Santos e Maria Rosa que me enviem dados concretos sobre os seus familiares diretos, pois sem eles não poderei completar a genealogia. Faltam-me apelidos familiares, só atribuídos aquando do casamento, e datas de nascimento (para procurar os registos).
O berço foi sobretudo o Casal da Fraga, com muitas raízes na Vila e também no Sobral do Campo, nos Pereiros e no Vale de Figueiras.
Pertencem a esta família os Teodoros originários dos Pereiros, pois dois filhos de Teodoro Matias dos Santos casaram com raparigas de lá. Mas não são da mesma família os Teodoro da Partida!
Um dia, vindo de Castelo Branco, virei para a direita, à saída da ponte do Ramalhoso. Uns metros depois, um casal tratava de um chão e parei, para perguntar onde era a Santa Bárbara. Era impressionante a parecença da senhora com a tia Celeste Teodoro! Apresentei-me e ela disse que também era Teodoro, dos Pereiros, mas que casara no Sobral. Na altura, ainda não sabia o porquê das parecenças.
A genealogia abaixo apresentada é um produto imperfeito que irá sendo completado com mais investigação e sobretudo informações dos familiares.
Genealogia dos Teodoro
1. António Vaz estava casado com Maria dos Santos, ambos naturais e residentes em S. Vicente da Beira.
2. Manuel Vaz dos Santos, filhos dos anteriores, casou com Maria de Jesus, filha de José Antunes e Isabel Rodrigues, naturais dos Pereiros e ermitões da Senhora da Orada.
3. Matias Vaz dos Santos, filho do casal n.º 2, nasceu em 1786 e casou com Isabel da Graça Santinho, em 1811. Ela era filha de Manuel Gonçalves Santinho, do Sobral do Campo, e de Josefa Bernardo Raposo, de S. Vicente da Beira.
4. Francisco Matias, filho dos anteriores, casou, em 1849, com Felícia de Oliveira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira.
5. José (Matias) dos Santos, também filho do casal n.º 3, casou, em 1846, com Maria do Patrocínio, filha de Francisco da Costa e de Maria Eugénia, ambos de S. Vicente da Beira.
6. José Matias dos Santos, outro filho do casal n.º 3, casou, com Maria Tomásia e, em segundas núpcias, no ano de 1864, com Maria Ferreira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira, ambos de S. Vicente da Beira. Do 1.º casamento, teve dois filhos: Francisco Matias dos Santos, que casou com Maria dos Anjos, e Antónia dos Santos, que casou com Guilherme dos Santos.
7. João dos Santos Vaz Raposo, ainda filho do casal n.º 3, casou, no ano de 1839, em primeiras núpcias, com Antónia Efigénia de Mendanha, filha de Domingos de Mendanha e Ana Maria filha de Domingos Fernandes de Mendanha e de Ana Maria Mendanha, naturais de Vilar Maior, diocese da Guarda. Em 1841, foram padrinhos do sobrinho Teodoro. O casal parece não ter tido filhos. A 20 de Dezembro de 1869, João dos Santos Vaz Raposo, já viúvo e com 52 anos, casou com Maria de Macedo de Oliveira Raposo, de 15 anos, filha de Francisco António de Macedo e de Maria José de Oliveira Raposo, já falecidos e ambos de S. Vicente da Beira. Tiveram os seguintes filhos: Maria (1872-…), Manuel (?), Antonino Vaz de Macedo, Aires Vaz de Macedo(mais tarde Aires Vaz Raposo) e Maria Amélia Vaz de Macedo. João dos Santos Vaz Raposo foi Administrador do Concelho de S. Vicente da Beira, por nomeação de 20 de Julho de 1872, do Rei D. Luís.
8. António Matias dos Santos, também filho do casal n.º 3, casou, em 23 de Setembro de 1840, nas Festas de Verão, com Pulquéria de Oliveira, filha de Manuel de Oliveira e Inês Ferreira.
9. Guilherme dos Santos, filho do casal n.º 8, casou com Antónia dos Santos, filha de José Matias dos Santos (talvez o número 6 desta genealogia). Guilherme e Antónia foram os pais de Doroteia de Jesus dos Santos, a avó materna do autor deste blogue.
10. Teodoro Matias dos Santos, filho do casal n.º 8, casou, no dia 31 de Agosto de 1864, com Bárbara Leitão, filha de José da Costa, do Vale de Figueiras, e Antónia Bárbara, do Casal da Fraga. Ele era da Vila e ela do Casal da Fraga. Ficaram a residir no Casal da Fraga. Em 1900, Teodoro Matias dos Santos foi padrinho da neta Maria Bárbara, mas já enviuvara.
11. Teodoro, filho do casal n.º 10, nasceu a 3 de Abril de 1889. Faleceu na infância.
12. José Teodoro, filho do casal n.º 10, casou, em 1900, com Isabel Rita, dos Pereiros, filha de José Martins e Rita Maria. Ele era jornaleiro (e cantoneiro) e ela fiadeira e viveram no Casal da Fraga. O casal teve duas filhas: Maria Bárbara (1900-1929), que casou com Domingos da Silva Simão, e Pulquéria (1903-1987).
13. Adelino Teodoro, filho dos número 10, casou com Ana Josefa. Viviam nos Pereiros. Deste casal nasceram António (1898-19145), que casou com Rosa da Conceição do Sobral do Campo, onde o casal viveu, e Maria, nascida em 1901, mas que não sobreviveu. Adelino faleceu em 29/12/1900, com 28 anos.
14. João Teodoro, filho do casal n.º 10, casou com Ludovina dos Santos. Em 1901-1905, João Teodoro trabalhava como criado de servir. A esposa era fiadeira. Moravam na Quinta da Vela (Vinhas do Aires), limite da freguesia de S. Vicente da Beira. Mais tarde, residiram na Vila, numa casa da Rua do Eiró.
O casal teve os seguintes filhos: Manuel (1898-...), que emigrou aos 14 anos para o Brasil, onde teve 5 filhos; Aires (1901-...), que teve dois filhos e foi assassinado numa revolução em Lisboa; Francisca, que teve 7 filhos (Ema, José, Aires, Ernesto, Maria José, Domingos e João); Amélia, com 2 filhos (Ludovina dos Santos e ...); Maria do São João, que teve 9 filhos (Manuela, Rosalina, Leonor, Francisca, Isabel, Vítor, António, Emília e João); Ana, que casou com António Martins Bispo, de Castelo Branco, e tiveram 3 filhos (Emília, João Carlos e Augusto); Emília, com 4 filhos: José Luís, Beatriz, Ana e João); Maria da Luz dos Santos Matias (1911–2000), casada com João Agostinho, e tiveram 4 filhos (Maria do Patrocínio, Emília dos Santos Agostinho (1936), João José Macedo (1944) e Ana Maria Teodoro Agostinho (1939) - a mãe da autora do comentário n.º 7).
15. Joaquim Teodoro, filho do casal n.º 10, casou, em 1903, com Maria do Nascimento, filha de Manuel Marques do Sobral do Campo e de Ana Martins da Paiágua. Eram ambos do Casal da Fraga, ele carpinteiro. Tiveram Emília, nascida em 1904, e Manuel, nascido em 1905.
16. António dos Santos, filho do casal n.º 10, nasceu, em 21 de Maio de 1867, no Casal da Fraga. Os padrinhos foram os avós António Matias dos Santos e Pulquéria de Oliveira. Casou, com Maria Rosa (Macedo), em 4 de Fevereiro de 1891, filha de José Agostinho e Rita de Macedo. As testemunhas de casamento foram Aires Vaz Raposo, solteiro e proprietário e Joaquim Hipólito, casado e lagareiro. Aquando do casamento, António dos Santos era jornaleiro e vivia no Casal da Fraga. Nos registos de nascimento dos seus filhos, abaixo apresentados, este António dos Santos aparece também referido como António Matias, António Matias dos Santos, António Teodoro e António Teodoro dos Santos.
A sua esposa Maria Rosa Macedo faleceu, no dia 19 de Janeiro de 1915. António dos Santos casou, em segundas núpcias, com Maria Martins, natural do Mourelo, em 1922. António dos Santos faleceu, no ano de 1952.
17. Orada, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu a 2 de Novembro de 1893, mas faleceu na infância.
18. Amélia de Jesus, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu a 3 de Novembro de 1901 (faleceu em 1996). Os pais viviam então no Casal da Fraga. O padrinho foi Manuel de Brito Coelho de Faria, amanuense da Administração de Castelo Branco, e a madrinha Dona Maria Amélia Vaz de Macedo, que lhe deu o nome. Casou com João Ricardo, no dia 27 de Novembro de 1921 (falecido em 1968) O casal teve 4 filhos: Celeste, casado com Diogo; Maria de Lurdes Ricardo, casada com Edmundo Pedro; Maria de Jesus, casado com Tomé; Fernando Ricardo, casado com Maria Fernanda.
19. Joaquim Teodoro dos Santos (16/11/1891-18/05/1993), filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16. Casou com Maria Madalena Ramalho, em 1914, e tiveram 4 filhos: Luís Teodoro dos Santos, Francisco Teodoro dos Santos, Maria Etelvina da Conceição Ramalho e Maria de Lurdes.
Maria Madalena Ramalho faleceu, em 1930, e Joaquim Teodoro dos Santos casou, em segundas núpcias, com Maria Antónia Freire, falecida em 1991. Deste casamento nasceu Celeste da Conceição Teodoro.
20. Maria Pureza Rosa Teodoro(02/02/1907-26/08/1969), nasceu no Casaçl da Fraga, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16. Casou com Adelino Francisco Costa, de Pedrógão Pequeno. Tiveram uma filha chamada Maria Adelina Teodoro Costa que casou com José Luciano Pulido.
21. Maria José Rosa, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu em Agosto de 1904 (e faleceu em 1983). Aquando do seu nascimento, os pais viviam nas Vinhas do Poço e a mãe foi identificada como fiadeira. Os padrinhos foram os primos Aires Vaz Raposo e Maria Amélia Vaz Macedo, filhos do número 7. Casou, em 16 de Abril de 1928, com Alexandre Nicolau (1902-1948), filho de Francisco Nicolau e Maria da Encarnação. O casal teve os seguintes filhos: Pureza Nicolau que casou com José Rodeia; Francisco Nicolau (1929-1999) que casou com Maria de Lurdes Jerónimo; Maria da Encarnação Macedo Nicolau (1944-2010) que casou com Luciano Moreira Lami; Florinda Nicolau; Ângelo Nicolau que casou com Margarida Nunes; João Rosa Nicolau que casou com Maria Isabel Robalo.
22. Hermínia Rosa, filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu, no Casal da Fraga, a 13 de Maio de 1899. O pai era jornaleiro e a mãe fiadeira. Os padrinhos foram António Lino Lopo, casado, cantoneiro, e Maria Hermínia Ramos, solteira, costureira, que lhe deu o nome, ambos de S. Vicente da Beira. Casou com Francisco Eurico, a 26 de Fevereiro de 1921. O casal teve 4 filhos: Maria de Jesus, Dores, António Eurico, Maria Rosa e Filomena Rosa.
Hermínia Rosa faleceu, a 1 Abril de 1993, e Francisco Eurico, em 1 de Julho de 1980.
23. João Teodoro dos Santos (1909-1995), filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, casou com Alzira Casimiro de Oliveira, também de São Vicente. Tiveram cinco filhos: António, Jaime, Teodoro, João e José Maria. Após enviuvar, casou, em segundas núpcias, com Delfina Prazeres Nunes, do Fundão, no ano de 1963. Tiveram um filho: João Manuel Nunes dos Santos.
24. Maria Augusta (...-1976), filha de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, casada com António Teixeira governo, falecido em 1995.
24. Francisco Teodoro, filho de António dos Santos e Maria Rosa, o casal n.º 16, nasceu no dia 3 de Outubro de 1896. Foram padrinhos João Teodoro e Leopoldina Leitoa, ambos solteiros. Francisco Teodoro casou com Maria do Rosário Jerónimo, no dia 20 de Setembro de 1920 (outro casamento nas Festas de Verão). Ela era filha de José Jerónimo e Eulália da Conceição. O casal teve 8 filhos: João Teodoro (...-..., casado com Maria de Jesus Nicolau, ...-...), José Teodoro (...-..., casado com Nazaré Noreira, ...-...), António Teodoro (1925-2000, casado com Maria da Luz Prata), Rosa Teodoro (casada com José Nicolau), Francisco Jerónimo (...-..., casado com Maria Albertina Craveiro), Celeste Teodoro (...-..., casada com Joaquim Nicolau, ...-...), João Jerónimo (casado com Maria da Luz Prata Candeias) e Eulália Teodoro (Casada com Francisco Bernardino, 1930-1993).
Francisco Teodoro faleceu, a 24 de Novembro de 1972, e Maria do Rosário Jerónimo, em 21 de Novembro de 1970.
Apresentam-se, seguidamente, alguns registos de nascimento e casamento. Clicar nas imagens, para conseguir ler.

Registo de nascimento de António dos Santos.


Registo de casamento de António dos Santos e Maria Rosa.

Registo de nascimento de Joaquim Teodoro dos Santos.
(Penso que as datas dos averbamentos, relativos às esposas, estão trocadas.)

Registo de nascimento de Maria José Rosa.

Registo de nascimento de Hermínia Rosa.

Registo de nascimento de Amélia de Jesus.

Registo de nascimento de Francisco Teodoro.

Registo de nascimento de Maria Pureza Rosa Teodoro.
Nota:
Genealogia elaborada com base em consultas por mim realizadas no Arquivo Distrital de Castelo Branco, numa genealogia elaborada pela minha irmã Maria Isabel dos Santos Teodoro e pelos contributos de descendentes das pessoas acima referenciadas.
Agradeço aos descendentes dos filhos de António dos Santos e Maria Rosa que me enviem dados concretos sobre os seus familiares diretos, pois sem eles não poderei completar a genealogia. Faltam-me apelidos familiares, só atribuídos aquando do casamento, e datas de nascimento (para procurar os registos).
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