quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Casal da Fraga



Temos acima o registo de casamento de José Antunes e Maria Gonçalves, no ano de 1754. Ela era filha de Manuel Rodrigues e Luzia Gonçalves, moradores no Casal de Duarte da Fraga. Trabalharia para o Duarte da Fraga (antepassado dos Jerónimo) e por isso vivia no seu casal.
A segunda imagem é um pormenor da primeira, na qual está ampliado o nome do casal: Casal de Duarte da Fraga.
Para entender melhor esta questão, aconselho a reler a publicação Jerónimo. Basta escrever Jerónimo na janela do canto superior esquerdo. É a 3.ª publicação que aparece (salvo erro).

José Teodoro Prata

3 comentários:

Anônimo disse...

O que o ZT descobre a escarafunchar nos arquivos. Estou a imaginar o seu sorriso quando encontra uma coisa destas. Deve ser parecido com a alegria que nos dava o descobrir uma cabeça amarela, a querer romper a terra, ao escarafunchar a caruma, quando andávamos aos míscaros. Um verdadeiro vicio a alegria da descoberta. É ou não é? E depois serve isto com o mesmo esmero de quem serve um guisado de míscaros aos amigos e diz: prova lá este aqui. É do casal da fraga... E a verdade é que nos sabe a pútegas. Expressão infeliz, porquanto nem sequer chegam aos calcanhares dos míscaros. Essa é que essa.
FB

Anônimo disse...

Papéis antigos e míscaros, eis uma comparação verdadeiramente admirável! Ao FB, por especial maneira de falar nas coisas, tudo fica bem! Mas descobrir documentos num arquivo ou míscaros no meio dum pinhal, não é fácil. No primeiro caso, porque se apanha com a poeira das estantes. O pó proprimente dito, as micropartículas de papel, dejetos de traça, de rato e, às vezes, de pardais ou pombos! Para um alérgico, é caso para dizer...nem pó! Apanhar míscaros, sobretudo quando não estão à vista, também é precisa aquela tecnica de ver mais além e detetar um montinho de caruma que tem por baixo um montículo de terra. E lá está ele! Embora às vezes nos enganemos...
Agora, este ZT é pródigo em nos revelar coisas novas. De tal forma que temos que rever um pouco o paradigma, em face dos dados históricos comprovados. Ora, pensava eu, na minha ingenuidade, que o nome de Casal da Fraga, dado àquela povoação, tinha origem naquela barreira, por ali acima (a fraga), até próximo da Senhora da Orada. E que, em tempos idos, seria um cerro ainda mais bravio que hoje. E lá está a lenda da Senhora da Orada a sugeri-lo! Mas, afinal, deve-se ao nome de uma pessoa! O que, julgo, também sucedia com o Casal dos Ramos (agora integrado no Casal da Fraga).
Mas é por isto que a história é fascinante. Quando se têm certezas sustentadas em factos verídicos.
Abraços.
ZB








Anônimo disse...

É por estes registos que vamos concluindo que é mesmo verdade que, cá na terra, somos quase todos primos, mesmo que o parentesco remonte a duas ou três centenas de anos.
Penso que quando o José Teodoro diz que o apelido Fraga se perdeu, se refere apenas à nossa terra. É que uns dias depois da publicação “Jerónimo”, vi alguém a ser entrevistado na televisão que tinha este apelido. Registei o nome porque achei interessante a coincidência.
Quanto a míscaros e pútegas, temos que nos contentar com estes dos Dos Enxidros (e já não é nada mau), porque os outros são cada vez mais raros. Este ano nem lhes vi a cor…

M. L. Ferreira