terça-feira, 11 de março de 2025

A hibernação da salamandra

 


Serra da Gardunha, Ribeiro Dom Bento, São Vicente da Beira

Ao cortar umas silvas, interrompi-lhe a hibernação. Mas depressa arranjou novo esconderijo.

José Teodoro Prata

sábado, 8 de março de 2025

Dia da Mulher

 Soneto para Maria Teresa Horta

de Hélia Correia,

in Jornal da Letras, 19 de fevereiro de 2025

 

Quando nasceste, a mão que abençoou

O teu destino amável de donzela

Deixou, sem querer, aberta uma janela

Por onde o grito das mulheres entrou.

 

Quando olho o teu retrato e vejo aquela

Menina cintilante, eu por mim dou

A perguntar que força te arrancou

A tão suave instante aguarela.

 

E nos teus olhos claros, de princesa,

Na tua boca, ao sim predestinada,

Um grande texto orgânico nasceu.

 

Poema que já estava, minha Teresa,

À tua espera desde a madrugada,

Sabendo ser unicamente teu.


José Teodoro Prata

sexta-feira, 7 de março de 2025

Natureza em flor

 Ainda não é bem e o dia chuvoso de ontem não ajudou a que vos apresentasse uma amostra significativa.

Cruzamento do Cabeço do Pisco:

Urze 

Rosmaninho

José Teodoro Prata

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Projeto Conta-me histórias, 6.ª sessão


No dia 9 come-se o almoço da matação e no domingo seguinte contamos as histórias, da matação do porco e outras que vierem a talhe de foice.
Desta vez, temos um contador de histórias convidado. Aparece, leva um objeto e conta uma história. Ou leva-te só a ti!

José Teodoro Prata

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Ninhada a caminho?

 Já vos falara da minha jovem cocó que começou a pôr ovos em dezembro. De acordo com a sua natureza de cocó, já está choco. No Dia da Mulher haverá bebés!


José Teodoro Prata

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Conta-me histórias das matações

 

No dia 9 de março, come-se o almoço da matação, na Casa do Povo da Vila. No domingo seguinte, 16, servem-se as histórias das matações, na sede da associação das festas do Casal da Fraga, pelas 15:15h, com a presença de um contador de histórias profissional!

José Teodoro Prata

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O Casal da Fraga de antigamente

É possível que não andássemos muito longe da verdade se disséssemos que este lugar foi o berço do Casal da Fraga.

Até há relativamente pouco tempo eram casas pequeninas, muito velhas, partilhadas em boa harmonia por pessoas e animais e onde cabia também o celeiro, a adega e tudo o que se colhesse no verão para comer no inverno.

Com o tempo essas velhas casa foram morrendo, ou porque foram demolidas ou com a morte dos donos, mas este cantinho, o mais bonito do Casal, mantém-se quase igual ao que deve ter sido há muitos anos.

Chamaram-lhe Rua do Saco por ser apenas um pequeno beco sem saída, com uma casa de cada lado.

Nesta casa, até há pouco tempo, viveu o Ti Augusto Leitão (1911/1997) e a mulher, Libânia dos Santos (falecida recentemente), que a terá herdado dos pais, João José (exposto) e Mariana Duarte.

Mariana Duarte era filha de Francisco Leitão e Josefa Duarte, possivelmente os primeiros proprietários da casa, e cujos apelidos se perpetuaram, através da descendência, em muitos dos atuais moradores do Casal da Fraga.

M.L. Ferreira