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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Rota da Gardunha, 2016


O narigudo e a caveira.


No curral...


A caminho do Castelo Velho.


No ninho da águia! 
O prémio para quem ousou.


Aranha. Quilómetros abaixo, havia outra igual.


Cabras em casa de humanos.
Ainda há cabras...

A mesma rota, sempre nova e diferente!

José Teodoro Prata

sábado, 13 de agosto de 2016

Gardunha: Rochas e Castelo Velho


De: http://beira.pt/turismo/rotas-e-percursos/rota-da-gardunha/

Vista deste ângulo, parece um narigudo com cabeleira. 
Vou revê-la na próxima segunda, 15 de agosto. 
É um passeio familiar, mas convido quem queira juntar-se a nós. 
A partida é às 6 horas, da Igreja do Casal da Serra: temos de ir cedo para regressar antes do calor apertar (cerca das 11h).

José Teodoro Prata

sábado, 14 de agosto de 2010

Casal da Serra


Mós do antigo lagar de azeite.


Casa dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, de apoio à exploração de águas, através da barragem e de minas. Foi projectada pelo arquitecto Salles Viana, também autor do projecto do edifício do Banco de Portugal, em Castelo Branco. Estas obras (barragem, minas e casa) datam da segunda metade da década de 30 e dos anos 40 do século passado.


Rota da Gardunha.


Casa com balcão e pereira, mas sem pessoas. No Cavaco, a meia altura entre o Casal e os cimos da Gardunha.


Botelha porqueira pendente para a rua.


Leirão de milho e leira de feijão rasteiro, nas margens da Ocresa, junto ao antigo lagar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ruralidades

Um passeio ao Castelo Velho é um manancial para os Enxidros.


O pinheiro adaptou a raiz ao espaço entre duas rochas. Depois, o fogo queimou-o, o vento derrubou-o e o frio conservou-o. Está no "caminho" de acesso ao Castelo Velho.


Leirões de centeio à beira da estrada para o cume da Gardunha, pouco antes do entroncamento para o Castelo Velho. Quem semeou o pão, não o veio recolher.



Curral de gado encostado a um penedo. À esquerda está a parte telhada e à direita a cerca. Situa-se entre a estrada para o cume da serra e o caminho para o Castelo Velho.
Esta zona, na base da penedia onde se situa o Castelo Velho, também se designa por Castelo Velho. Francisco Teodoro, primo do meu pai (António Teodoro), morador no Casal da Serra, tratou durante anos a fazenda situada próximo deste curral, a que chamava Castelo Velho.



Bonsai de carqueija (carqueja), no alto de um penhasco. Zona da Baldaia.


A casa do guarda florestal, há muito desocupada. No entroncamento da estrada do Louriçal para o cume da Gardunha com o caminho florestal para o Casal da Serra (há dois caminhos, este é o de cima).

domingo, 8 de agosto de 2010

As rochas da Gardunha

«Serra da Gardunha: um colosso de granito que se ergue abrupto sobre o vasto plano de Castelo Branco, atingindo 1227 metros na sua maior altitude. Rodeada de um anel de pinhal até aos 800 m de altitude, os seus cumes despidos lembram castelos arruinados. São frequentes estas acumulações de blocos graníticos “in situ” respeitando o sistema de fracturas que lhes dão origem, conhecidos individualmente como Tor. Por entre estas torres naturais existem algumas nascentes que fazem da Gardunha um espaço reconfortante pelo constante ruído da água a correr, cuja pureza é reconhecida pela qualidade das águas de mesa que aqui são exploradas.
O Cabeço do Galo, no alto do Castelo Velho, surge como uma janela que atravessa um grande bloco granítico. Este e outros geossítios interessantes, como por exemplo, a pedra bolideira, as gnammas ou pias, assim como a bola granítica com fracturação poligonal e o bloco fendido (classificados como Imóvel de Interesse Municipal), podem ser observados através da realização do percurso pedestre PR1 –Rota da Gardunha...»
Do site: http://www.naturtejo.com/conteudos/pt/geo_sitios_7.php















sábado, 7 de agosto de 2010

Regresso ao Castelo Velho


O António é um apaixonado pelas coisas do passado dos homens. Por isso, não podia deixar que regressasse à selva urbana das Lisboas sem o levar ao Castelo Velho.
Fomos hoje, sábado, com uma previsão a ameaçar 38º graus.
Era ainda noite, quando parti de Castelo Branco. Da A23, à esquerda, estendia-se o breu da noite, salpicado de luzinhas distantes. Céu e terra, a mesma negrura, separados pela fila ondulada das luzes vermelhas dos aerogeradores.
Entre o nó da Lardosa e o Louriçal, à direita o horizonte clareava, mas à esquerda continuava negro. Um mocho atrasou-se a sair do alcatrão, foi por pouco. Logo depois, uma lebre saltou da berma, mesmo quando eu ia a passar, mas estancou a tempo.
Casal da Serra, 6.10h. Ponto de encontro e partida. Amanhece. Está abafado, a terra sente-se quente, nem uma brisa!
Passamos a casa alpina de Salles Viana e contornamos a serra, sempre a meia altitude, em direcção a Castelo Novo. Às sete horas, levanta-se finalmente o vento, no seu trabalho de misturar o ar frio dos altos com o ar quente dos baixos. Já não era sem tempo! Vai refrescar-nos até ao regresso, já perto do Cavaco.
Encontramos dezenas de gafanhotos no saibro do caminho, admiramos os bonsais nas rochas e encantam-nos a formas das pedras, cada um a ver nelas coisas diferentes. Paramos constantemente, para gozar cada pormenor. As crianças ajudam-nos a redescobrir o que já esquecemos.
A chegada ao talefe do Castelo Velho faz-se aos ziguezagues e a pulso. Transpomos as muralhas derramadas pelo declive, contornamos penedos, puxamos uns pelos outros. No alto, o fresco da ventania e a planície aos nossos pés!
Falamos dos castros do anel montanhoso que fecha o horizonte e relembramos a batalha da Oles, a ajuda dos nossos antepassados a D. Afonso Henriques, a fundação de São Vicente e a construção dos castelos preventivos no Louriçal e em Castelo Novo.
Lanchamos e regressamos. Já são dez horas!
A descida custa mais do que a subida. A brisa fresca ficou lá pelos altos e o areão do caminho ameaça-nos com uma escorregadela. Chegamos, vermelhos como tomates, o Augusto às costas do pai. Mas sem pressas, com medo de esquecer o gosto que nos ficou do sabor das coisas que valem a pena.


A razão desta aventura.


Um sobrevivente. Ao fundo, à esquerda, o Castelo Velho.


«- Encontrei um pedacito da muralha ainda intacto!»

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Geoparque da Naturtejo


O Geoparque
A UNESCO, em conjunto com a União Internacional de Ciências Geológicas, criou, em 2004, a Rede Mundial de Geoparques.
Um geoparque é, por definição, um território de limites bem definidos, com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local. Deve abranger um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos. Poderá possuir não só significado geológico, mas também ao nível da ecologia, arqueologia, história e cultura.


O Geoparque da Naturtejo
O Geoparque da Naturtejo abrange os concelhos de Idanha-a-Nova, C. Branco, Vila Velha de Ródão, Nisa, Proença-a-Nova e Oleiros.
A Naturtejo é a empresa intermunicipal que gere este geoparque.
Para saber mais, consultar www.naturtejo.com. À direita, clicar em Geossítios.

A Rota da Gardunha


Esta rota é uma das várias rotas do Geoparque da Naturtejo. Mais informação pode ser encontrada na página da Internet acima indicada, clicando, à direita, em Rotas Naturtejo.
Aquando da criação desta rota, em 2006, o Geoparque estudou a hipótese de pelo menos mais uma rota na freguesia de S. Vicente da Beira: pelo vale da Ribeirinha, desde a Vila à Senhora da Orada. Mas ocorrera então o grande incêndio e a rota ficou para mais tarde. Até hoje.



Algumas notas sobre a Rota da Gardunha:
Em vez de partir do Louriçal e subir a serra íngreme, pode começar-se no Casal da Serra e seguir pelo percurso P. R. 1. 1, em direcção à Casa da Floresta. Mas abandonar esse percurso a cerca de 800 metros do Casal e continuar pelo caminho à esquerda. Depois subir e descer novamente para o Casal (clicar no mapa acima, para ver melhor).
Junto à Casa da Floresta, há um parque de merendas. Mesmo ao lado, fica a mata dos cedros, para os esfomeados de natureza.




O Castelo Velho está fora da rota. É um castro da Idade do Bronze, mas com reutilizações posteriores. O caminho do percurso passa a cerca de 150 metros. Tem de se virar à esquerda e ir por entre matos e rochas, em direcção à crista do galo e continuar depois desta, até ao picoto. O limite das freguesias do Louriçal e de S. Vicente passa precisamente neste cume.


O Castelo Velho nunca foi estudado, embora tenha um potencial arqueológico enorme. No final do século XIX, cerca de 1890, alguém o visitou e levou alguns achados arqueológicos, que se encontram no Museu Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco. Mas os vários poderes nunca se interessaram pelo Castelo Velho, embora esteja ali, possivelmente, a génese do povoamento desta região.


A não perder: descer o percurso entre o Casal e a Torre. É curto, fácil e lindíssimo. Há poucas semanas, os representantes de uma cidade francesa, com a qual o Louriçal se geminou, fizeram esse percurso, apenas.