quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Origem do apelido Pignatelli


Manuel Robalo Pignatelli foi um distinto militar e valoroso soldado e senhor de grandes ofícios. Atingiu a patente de Mestre de Campo e foi depois nomeado Governador da Praça Forte de Moraleja, quando ainda era portuguesa.
Em 1660, na Veiga de Sarça, aprisionou brilhantemente todo um regimento de cavalaria castelhana, do comando do Governador da Cavalaria da Catalunha, D. António Pignatelli, irmão do Marquês de San Vincent e filho do Vice-Rei da Sardenha.
O feito deu grande brado em virtude da elevada posição do prisioneiro e da sua alta qualidade, pois era filho do Príncipe D. Nicolás Pignatelli, Vice-Rei da Sardenha, Cavaleiro do Tosão de Ouro. Mordomo-mor da Rainha da Baviera. Era sua mãe a Princesa D. Joana Pignatelli de Aragão, Princesa de Castelblan e de Noya, 8.ª Marquesa de Monteleon, 6.º Duquesa de Terranova.
 Em Portugal, o caso não foi menos falado e teve grande repercussão na corte, onde foi ouvido com admiração por parte da Rainha Regente, D.Luísa de Gusmão e muito agradou ao grande Castelo-Melhor.
Do feito, que em muito contribuiu para o êxito das armas portuguesas, foi tão grande o eco que se popularizou e começaram a tratar Manuel Robalo do Amaral pela alcunha de o "Pignatelli".
Escandalizava-se o nosso heróico oficial com tal alcunha porque dizia que embora honrosa pelo feito, lembrava constantemente o desastre de outro militar valoroso e honrado; ainda com a agravante de ser um parente da Rainha Regente de Portugal. Com base nestas razões, queixou-se superiormente.
Chegou uma queixa aos ouvidos do Príncipe D. António Pignatelli, que cheio de honra e generosidade, feitas já as pazes com Portugal, concedeu a Manuel Robalo as armas e apelido dos Pignatelli e o reconheceu como parente, o que tudo foi confirmado por mercê de El-Rei D.Pedro II

Registo de nascimento de Francisco Taborda Nogueira

Francisco Taborda Nogueira nasceu a 2 de abril de 1677, em São Vicente da Beira, filho de Domingo Nogueira, natural das Sarzedas, e de Isabel Taborda, natural de Penamacor.
Casou com  D. Filipa Robalo da Gama Pignatelli, que foi duas vezes casada; a 1.ª vez, a 15 de Julho de 1695, na freguesia de São Tiago, de Penamacor, com Mateus de Proença e Elvas.
E a 2.ª vez, a 2 de Agosto de 1706, na mesma freguesia, com Francisco Taborda Nogueira, Juiz de Fora de Arronches e de São Vicente da Beira, Capitão-mor da mesma Vila e Senhor dos Morgados dos Nogueiras, em São Vicente da Beira.
Tiveram geração que, pelas ligações com os filhos do Capitão-mor Manuel Robalo Pignatelli Belerma da Gama, deram origem aos Tabordas Nogueiras.  
Manuel Robalo Pignatelli Belerma da Gama era neto de Manuel Robalo Pignatelli que foi o primeiro a utilizar o Sobrenome e as armas "Pignatelli".
O Major Jaime Duarte da Pignatelli da Fonseca Fabião era 7.º neto de Manuel Robalo Pignatelli.

Jaime da Gama

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Dia das comadres e dos compadres


Há tradições que, com o passar do tempo, vão desaparecendo ou dando lugar a outras - é o caso do Dia das Comadres e dos Compadres. Provavelmente muitos dos jovens de hoje nunca ouviram falar nele, mas, talvez por ser uma das poucas oportunidades em que os jovens de ambos os sexos podiam relacionar-se sem censuras sociais, era das alturas mais aguardadas do ano até há relativamente pouco tempo. Acontecia por esta altura, nas duas últimas quintas-feiras antes do Domingo Gordo.
Em algumas localidades o Dia das Comadres era comemorado com uma grande festa, com baile, lanche e tudo (por alturas da matação fazia-se logo uma chouriça destinada a ser comida neste dia); noutras, a festa era mais modesta e constava apenas duma reunião das raparigas da terra, que nesse tempo eram muitas, na casa de alguma delas. O sorteio dos compadres fazia-se escrevendo os nomes em papelinhos que eram colocados em bolsas ou açafates (rapazes para um lado e raparigas para o outro) e depois ia-se retirando um papelinho dum lado e outro do outro para formar os pares. Na quinta-feira seguinte (Quinta-feira dos Compadres) a rapariga chegava ao pé do rapaz que lhe tinha calhado em sorte e apresentava-lhe o papelinho, anunciando-lhe o “parentesco”.
O compromisso era o rapaz oferecer as amêndoas à comadre, e esta retribuir com uma gravata ou outro acessório qualquer. Não eram tempos de muita fartura, mas todos se esmeravam para não ficar mal visto pelo seu par, e cada um oferecia o melhor que podia. A troca de prendas fazia-se durante a Semana Santa.
Esta relação de compadre/comadre mantinha-se apenas durante o ano, mas não era raro transformar-se em namoro. Havia até quem dissesse que, no caso de uma rapariga estar interessada num rapaz, pedia a cumplicidade das outras para fazerem alguma batota de forma a calhar-lhe o seu pretendido. Teria o seu significado, esta prática, porque, de forma subtil, dava à rapariga a oportunidade de ser ela a tomar a iniciativa de pedir namoro ao rapaz, comportamento que não lhe seria tolerado noutras circunstâncias.
Atualmente, talvez porque o relacionamento entre os jovens é encarado à luz de outros valores e liberdades, já não se comemoram estes dias, pelo menos com o entusiasmo de outros tempos. Mas é provável que estejam na origem do Dia de São Valentim, que acontece mais ou menos na mesma altura, e é tão festejado por muitos casais de namorados, com jantares e troca de presentes. Como dizia o outro: “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” …

 M. L. Ferreira

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Topónimo: Poldras

O sítio das Poldras situa-se à entrada de São Vicente da Beira, para quem vem do Sul (Castelo Branco, Tinalhas...), imediatamente antes da Oriana.
Qual será a origem deste topónimo?
Passa ali um ribeirito onde correm as águas que escorrem da Serra, confluem para o Caldeira e descem, em forma de ribeiro, até à Ribeirinha.
Em sentido perpendicular atravessa-o a estrada agora de alcatrão, mas no passado de calçada, vinda das Vinhas. No passado mais distante era uma estrada romana, de que ainda existem vestígios nas Vinhas e acima da Senhora da Orada. Dali, a estrada romana seguia para o Marzelo (cruzamento com a estrada Alpedrinha-Almaceda) e pela Corredoura até à Orada e depois à Portela de São Vicente (agora Alto da Portela).
Ora, ao passar o ribeiro acima referido, os coches, carroças e carros de bois passavam bem, mas as pessoas não. E a passagem de pessoas naquele local seria intensa, quer para os campos das Vinhas, quer para as povoações do Campo. Por isso existiriam umas poldras ou passadouras, para não se molharem.
E foram elas que deram o nome ao sítio.

José Teodoro Prata

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Os Sanvicentinos na Grande Guerra

António Matias



 
António Matias nasceu em São Vicente da Beira, no dia 26 de fevereiro de 1894. Era filho de Guilherme Matias dos Santos e de Antónia dos Santos, moradores na Rua do Convento.
Assentou praça, no dia 9 de julho de 1914, e foi incorporado no 2.º Batalhão do Regimento de Infantaria 21, em 13 de janeiro de 1915. Tinha a profissão de jornaleiro e sabia ler, escrever e contar. Foi vacinado.
Mobilizado para a Grande Guerra, embarcou para França, no dia 21 de janeiro de 1917, integrando a 8.ª Companhia do 2.º Batalhão do Regimento de Infantaria 21, no posto de soldado, com o n.º 639 e a placa de identificação n.º 9796. Na altura do embarque, António Matias já era casado.

Do seu boletim individual de militar do CEP constam as seguintes ocorrências:
a)    Punido em 9 de janeiro de 1917, com 6 dias de detenção (esta informação pode não estar correta ou ter-se devido à saída do quartel, uns dias antes, para se casar);
b)    Punido em 2 de maio de 1917, com 4 dias de detenção;
c)    Punido em 9 de maio, com 8 dias de detenção;
d)    Promovido a 1.º Cabo, em 21 de novembro de 1917;
e)    Colocado na Escola de Gás, em 20 de janeiro de 1918, onde fez o Curso Normal n.º 40;
f)     Colocado, como Impedido, na arrecadação da Companhia, em fevereiro do mesmo ano, com as funções de quarteleiro. Permaneceu nesse cargo até ao mês de maio.
g)    Regressou a Portugal no dia 28 de fevereiro de 1919.
Condecorações:
  • Medalha de cobre comemorativa da participação portuguesa na Grande Guerra com a legenda: França 2017-2018.

Família:
Antes de partir para França, António Matias já era órfão e namorava com Palmira Barroso, também ela já órfã de pai e mãe. Receando não voltar da guerra com vida, quis assegurar o futuro da namorada, casando com ela antes de embarcar. A filha Maria de Lurdes lembra-se de o ouvir contar:
«Era ainda rapaz novo, e sempre disse que havia de me casar cedo. A verdade é que quando assentei praça, já falava para a tua mãe. Estimava-a muito e ela também gostava de mim; até já tínhamos acordado o casamento, assim que eu acabasse a tropa. Quando fui mobilizado para a guerra, passou-me logo pela cabeça que o mais certo era não voltar de lá com vida e nunca nos chagaríamos a casar, mas depois jurei a mim mesmo que havia de a receber, desse o mundo as voltas que desse. Falei com ela e acordámos tratar dos papéis e casarmos antes de eu abalar para a França.
Nessa altura estava em Castelo Branco, no Regimento de Cavalaria. Como não havia transportes nem dinheiro nem dinheiro para eles, para virmos à terra, só a pé; de modos que na véspera do dia marcado saí do quartel já depois do sol-posto, e foi a noite toda a andar. Quando cá cheguei vinha estafado e cheio de fome, mas até parece que o coração me saltava do peito, de tanto contentamento.
Passei pelo ribeiro para me lavar, e depois passei por casa de um parente a pedir umas botas e um fato emprestados, porque os padrinhos não chegaram a tempo e não tinha que vestir nem que calçar. Depois fui chamar o padre e casámos ainda de manhã, na nossa igreja. Mal tive tempo de dar um beijo de despedida à tua mãe, porque foi só largar o fato e as botas, comer uma bucha e voltar logo a correr para Castelo Branco. Mas ia feliz! Por um lado, porque tinha realizado o desejo de casar com a mulher que tanto estimava, por outro, porque a deixava amparada.
Antes de embarcar ainda tornei à terra para ver se dormíamos ao menos uma noite juntos, mas ela não quis e eu respeitei-a. Por causa disto, enquanto por lá andei, mangavam com ela:
- Olha lá, ó Palmira, mas tu és solteira, és casada ou és viúva?
Ela não tinha papas na língua e respondia assim:
- Eu cá não sou solteira, que já me recebi na igreja; também não sou casada, que não conheci ainda homem nenhum, e viúva muito menos porque, que eu saiba, ele não morreu».
Passados nove meses do regresso de António Matias, nasceu-lhes a primeira filha. Tiveram depois mais três:
  1. Maria de Lurdes Barroso Matias casou com João Rodrigues Inês e tiveram sete filhos;
  2. Joaquim Matias Barroso, que casou com Maria de Jesus Sousa Campos e tiveram 1 filha;
  3. Mercês Barroso Matias, que casou com Adelino Rodrigues Inês e tiveram 4 filhos;
4.    Francisco Barroso Inês que casou com Maria José Barroso e tiveram 2 filhos.
António Matias trabalhou toda a vida no amanho da terra que herdou dos pais e outras que foi comprando. Cultivava tudo o que era necessário numa casa: pão, horta, vinho, azeite, etc. Sempre que era preciso, também fazia alguns trabalhos como jornaleiro, principalmente ao serviço do Hospital da Misericórdia. Quem conviveu com ele, lembra-o como uma pessoa boa e respeitada.
«O meu avô era uma pessoa muito boa e muito trabalhadora. E era muito meigo e muito humano. As melhores recordações que tenho da minha infância foram passadas com ele. Era muito meu amigo e mimava-me muito. Gostava de me levar a passear e quando ia a Lisboa, pelo Carnaval, a levar o azeite e outras coisas ao irmão que lá vivia, levava-me sempre com ele. Também era muito devoto e estava ligado a todas as instituições religiosas da nossa terra, desde os Irmãos do Santíssimo até à Ordem Terceira. E foi mesário da Santa Casa durante muito tempo.
Uma vez, tinha eu os meus 12 anos, ainda não havia luz cá na nossa terra, e ele vinha para casa, já de noite. Estava um nevoeiro tão grande que não se via nada à frente. Deve ter escorregado ou tropeçado, porque caiu e partiu a cabeça. Nunca mais ficou bom. Ainda esteve acamado durante muito tempo, mas por fim já nem nos conhecia. Uma noite, ouvi-o a respirar duma maneira tão estranha que me levantei a correr para ver o que é que ele tinha. Ainda lhe fui buscar um copo de água à cozinha, mas quando estava a ver se a bebia, morreu-me nos braços.
Tive um grande desgosto, mas costumo dizer que Deus até nisso foi meu amigo: levou-me o meu avô, que era das pessoas que eu mais gostava, mas deu-me uma irmã logo a seguir, a coisa que eu mais desejava, porque só tinha irmãos. A minha irmã Palmira nasceu no dia a seguir ao meu avô ter morrido.» (Testemunho da neta Maria Emília)
António Matias faleceu no dia 25 de Outubro de 1960. Tinha 66 anos.

(Pesquisa feita com a colaboração da filha Maria de Lurdes Barroso e da neta Maria Emília Barroso Inês)

Maria Libânia Ferreira
Do livro "Os Combatentes de São Vicente da Beira na Grande Guerra"

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A Estrada Nova

http://www.radiocastelobranco.pt/audioteca/

(Clicar no último História ao Minuto)
José Teodoro Prata

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Família Barroso

ANNA LUIZA DA CONCEIÇAM, nascida em 15 de abril de 1757, em São Vicente da Beira, filha de Manoel Leytam Canuto (São Vicente da Beira) e Francisca Maria da Encarnação Antunes (Fundão). Este casal casou em São Vivente a 28 de maio de 1752.
JOZE JORGE BARROZO (Marido de Anna) nascido em Salgueiro do Campo, filho de Francisco Jorge Barrozo e Anna Pires.
Joze Jorge Barrozo casou-se com Anna Luiza da Conceição, com 23 anos, em 31 de julho de 1780, em São Vicente da Beira. Tiveram dois filhos: Anna Luiza Barrozo, 1784, e Francisco Barrozo, 1797.
Geração de Filhos:
 ANNA LUIZA BARROZO (Filha de Anna) nascida em 1 de março de 1784, em São Vicente da Beira, filha de Joze Jorge Barrozo e Anna Luiza da Conceição. Morreu em 10 de setembro de 1853, com 69 anos, em Casal da Serra, São Vicente da Beira.
MANOEL FRANCISCO FREIRE (Genro de Anna) nascido em Casal da Serra, São Vicente da Beira filho de Francisco Joze e Izabel Freire. Manoel Francisco Freire casou-se com Anna Luiza Barrozo, com 23 anos, em 23 de outubro de 1807 em São Vicente da Beira. Tiveram cinco filhos:
João António Barrozo, em 1809; Manoel Barrozo Freire, em 1811; Pulqueira Barrozo, 1813; Francisca Barrozo, 1818 e Joaquim Barrozo, em 1828.
FRANCISCO BARROZO (Filho de Anna) nascido em 25 de novembro de 1797, em São Vicente da Beira, filho de Joze Jorge Barrozo e Anna Luiza da Conceiçam. Morreu em 30 de novembro de 1865, com 68 anos, em Casal da Serra, São Vicente da Beira.
ROZA DIAS (Nora de Anna) nascida em 31 de janeiro de 1817, em Souto da Casa, filha de Manoel Pestana da Cruz e Maria Antónia Dias. Francisco Barrozo, com 42 anos, casou-se com Roza Dias, com 23 anos, em 13 de agosto de 1840 em São Vicente da Beira.
Tiveram cinco filhos, e foi o pai de um outro:
Manuel Barroso, em 1841; Maria Roza Barroso, em 1844; Carlota Barroso, em 1848; Maria do Patrocínio Barrozo, em 1851, Joanna Roza, em 1854 e António Eurico 1865 (criança de acolhimento)
Geração de Netos:
JOÃO ANTÓNIO BARROZO (Neto de Anna) nascido em 22 de janeiro de 1809, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manoel Francisco Freire e Anna Luiza Barrozo.
MANOEL BARROZO FREIRE (Neto de Anna) nascido em 6 de novembro de 1811, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manoel Francisco Freire e Anna Luiza. Em 1866, com 54 anos, era Lavrador. Morreu em 19 de julho de 1866, com anos 54 anos, em Casal da Serra, São Vicente da Beira.
MARIA LUIZA (Mulher de neto de Anna) nascida em 9 de novembro de 1811, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Joze da Cruz e Luiza Leitoa. Não vive mais. Manoel Barrozo Freire, com 24 anos, casou-se com Maria Luiza, com 24 anos, em 3 de fevereiro de 1836 em Casal da Serra, São Vicente da Beira.
Tiveram seis filhos:
João Barrozo, em 1836; Antónia Luiza, em 1840: Francisca Luiza em 1841: Joaquim Barroso, em 1847; Maria da Graça, em 1852 e Joze Barrozo.
PULQUEIRA BARROZO (Neta de Anna) nascida em 21 de julho de 1813, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Francisco Freire e Anna Luiza Barrozo.
FRANCISCA BARROZO (Neta de Anna) nascida em 27 de janeiro de 1818, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Francisco Freire e Anna Luiza Barrozo.
JOAQUIM BARROZO (Neto de Anna) nascido em 1828, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manoel Francisco Freire e Anna Luiza Barrozo.
MARIA RAMOS (Mulher de neto de Anna) nascida em 27 de março de 1838, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Caetano e Maria Morosa. Joaquim Barrozo casou-se com Maria Ramos, com 22 anos, em 6 de fevereiro de 1861 em São Vicente da Beira. Tiveram três filhos:
Sebastião Barroso, em 1868; Manuel Barroso, em 1875; Joaquim Barroso Ramos, em 1880.
MANUEL BARROSO (Neto de Anna) nascido em 1841, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Francisco Barrozo e Roza Dias. Manuel casou-se duas vezes. Foi casado com Lauriana Maria Cordeira e Maria da Piedade. LAURIANA MARIA CORDEIRA (Mulher de neto de Anna) nascida em 25 de março de 1849, em São Vicente da Beira, filha de Estevão Ribeiro e Jacintha da Conceição Cordeira. Morreu em 15 de julho de 1890, com 41 anos, em São Vicente da Beira. Manuel Barroso, com aproximadamente 33 anos, casou-se com Lauriana Maria Cordeira, com 25 anos, em 5 de setembro de 1874, em São Vicente da Beira. Tiveram quatro filhos: Jacinto Barroso, em 1876; Gil Barroso, em 1878; Maria do Patrocínio Ribeiro Barroso, em 1880 e Manuel Barroso, em 1888.
MARIA DA PIEDADE (Mulher de neto de Anna) nascida em Casal da Serra, São Vicente da Beira filha de José António e Maria Joanna. Manuel Barroso casou-se com Maria da Piedade. Tiveram uma filha: Maria da Piedade Barroso, em 1895.
MARIA ROZA BARROSO (Neta de Anna) nascida em 1844, em Louriçal do Campo, filha de Francisco Barrozo e Roza Dias. Maria com Joze Catharino. Maria deu o nascimento a dois filhos: António Luís, em 1877 e Joze Luíz, em 1881.
JOZE CATHARINO (Marido de neta de Anna) nascido em 1831, em Castelo Novo. Joze Catharino, com aproximadamente 37 anos, casou-se com Maria Roza Barroso, em 28 de abril de 1869 em São Vicente da Beira.
CARLOTA BARROSO (Neta de Anna) nascida em 1848, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Francisco Barrozo e Roza Dias.
ANTÓNIO CAETANO (Marido de neta de Anna) nascido em 1853, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de João Caetano Duarte e Maria da Cruz. António Caetano, com aproximadamente 25 anos, casou-se com Carlota Barroso, com aproximadamente 30 anos, em 5 de junho de 1879 em São Vicente da Beira. Tiveram uma filha: Maria Carlota, em 1880.
MARIA DO PATROCINIO BARROZO (Neta de Anna) nascida em 9 de setembro de 1851, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Francisco Barrozo e Roza Dias.
JOANNA ROZA (Neta de Anna) nascida em 1854, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Francisco Barrozo e Roza Dias.
AMANDIO JOSÉ DIAS (Marido de neta de Anna) nascido em 27 de novembro de 1855, em Casal da Serra, São Vicente da Beira. Amândio foi adoptado por Simão Duarte Caetano e por Maria Augusta. Amândio José Dias, com 22 anos, casou-se com Joanna Roza, com aproximadamente 24 anos, em 25 de setembro de 1878 em São Vicente da Beira. Tiveram uma filha: Maria Joanna, em 1886.
ANTÓNIO EURICO (Neto através da adopção) nascido em 7 de dezembro de 1865, em São Vicente da Beira. António foi adoptado por Francisco Barrozo e por Roza Dias.
MARIANNA DUARTE (Mulher através da adopção de neto de Anna) nascida em 31 de dezembro de 1863, em São Vicente da Beira, filha de Joze Gonçalves Bartolomeu e Maria da Ressurreição Duarte. António Eurico, com 28 anos, casou-se com Marianna Duarte, com 30 anos, em 14 de outubro de 1894 em São Vicente da Beira. Tiveram dois filhos: Maria D'Ascenção Duarte em 1896 e Francisco Eurico, em 1898.
Geração de Bisnetos
JOÃO BARROZO FREIRE (Bisneto de Anna) nascido em novembro de 1836, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza. Em 1866, com aproximadamente 29 anos, era Lavrador. A seguinte informação foi gravada também para João. Viúvo em 21 de junho de 1881, com 44 anos, em São Vicente da Beira. João casou-se duas vezes. Foi casado com Euphigenia dos Santos (sua prima quinta) e Maria do Patrocínio Peres.
MARIA DO PATROCÍNIO PERES (Mulher de bisneto de Anna) nascida em 2 de dezembro de 1847, em Almaceda, filha de Joze Peres e Joaquina Maria Gonçalves. Não vive mais. João Barrozo Freire, com 46 anos, casou-se com Maria do Patrocínio Peres, com 34 anos, em 15 de novembro de 1882 em Almaceda. Tiveram dois filhos: Maria dos Anjos Barroso em 1883 Bernardo Barroso, em 1886.
ANTÓNIA LUIZA (Bisneta de Anna) nascida em 1840, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza.
JOZE MENDES (Marido de bisneta de Anna) nascido em 1844, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de António Mendes e Maria Duarte. Joze era Proprietário. Joze Mendes, com aproximadamente 19 anos, casou-se com Antónia Luiza, com aproximadamente 23 anos, em 13 de janeiro de 1864 em São Vicente da Beira. Tiveram um filho: Simão Mendes em 1864.
FRANCISCA LUIZA, minha trisavó (Bisneta de Anna) nascida em 13 de outubro de 1841, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza.
JOZE CRUZ PATROCINIO, meu trisavô (Marido de bisneta de Anna) nascido em 21 de dezembro de 1833, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de António da Cruz e Maria do Patrocínio. Morreu em 30 de setembro de 1910, com anos 76 anos, em Casal da Serra, São Vicente da Beira. Joze Cruz Patrocínio, com 28 anos, casou-se com Francisca Luiza, com 21 anos, em 12 de novembro de 1862 em São Vicente da Beira. Tiveram quatro filhos: José Patrocínio, meu bisavô em 24 de agosto de 1863; António Patrocínio, em 1867; Maria Ricardina Luiza em 1871 e Maria Júlia Patrocínio, em 1875.
JOAQUIM BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 1847, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza.
MARIA JOSÉ MOROSA (Mulher de bisneto de Anna) nascida em 1845, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Caetano e Maria Morosa. Joaquim Barroso, com aproximadamente 28 anos, casou-se com Maria José Morosa, com aproximadamente 30 anos, em 10 de novembro de 1875, em São Vicente da Beira. Tiveram três filhos: Agostinho Barroso, em 1876; Joze Barroso, em 1879 e Manuel Barroso, em 1885.
MARIA DA GRAÇA (Bisneta de Anna) nascida em 8 de agosto de 1852, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza.
 JOZE DE MATTOS (Marido de bisneta de Anna) nascido em 1844, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de António Fernandes de Mattos e Anna Dias. Não vive mais. Joze de Mattos, com aproximadamente 29 anos, casou-se com Maria da Graça, com 21 anos, em 11 de fevereiro de 1874 em São Vicente da Beira. Tiveram cinco filhos: António de Mattos Júnior em 1876 José de Mattos em 1880 Philomena de Mattos em 1883 Leonor de Mattos 1080 em 1895 Anna Ramos de Mattos.
JOZE BARROZO (Bisneto de Anna) nascido em Casal da Serra, São Vicente da Beira filho de Manoel Barrozo Freire e Maria Luiza.
MARIA CLARA (Mulher de bisneto de Anna) nascida em Alcains filha de Joze Gomes Balaia e Clara Sanches. Não vive mais. Joze Barrozo casou-se com Maria Clara. Tiveram dois filhos: Amândio Barroso em 1880 Manoel Barrozo, em 1891.
SEBASTIÃO BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 1868, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Joaquim Barrozo e Maria Ramos. Morreu em 28 de janeiro de 1959, com aproximadamente 90 anos, em São Vicente da Beira.
ROSÁRIA MARIA DA CONCEIÇÃO (Mulher de bisneto de Anna) nascida em 1887, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Bernardo da Cruz e Maria Joana. Não vive mais. Sebastião Barroso1824, com aproximadamente 38 anos, casou-se com Rosária Maria da Conceição, com aproximadamente 19 anos, em 21 de novembro de 1906 em São Vicente da Beira. Tiveram dois filhos: Maria D'Ascenção Barroso, em 1909 e José Barroso em 1911.
MANUEL BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 20 de agosto de 1875, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Joaquim Barrozo e Maria Ramos. Manuel casou-se com sua segunda sobrinha, Maria Júlia Patrocínio. Manuel Barroso, com 27 anos, casou-se com Maria Júlia Patrocínio, com 27 anos, em 13 de setembro de 1902 em São Vicente da Beira. Tiveram um filho: Joaquim Barroso, em 1904.
JOAQUIM BARROSO RAMOS (Bisneto de Anna) nascido em 1880, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Joaquim Barrozo e Maria Ramos. Joaquim casou-se com sua prima segunda, Maria Joanna.
JACINTO BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 6 de abril de 1876, em São Vicente da Beira, filho de Manuel Barroso e Lauriana Maria Cordeira. Morreu em 3 de janeiro de 1910, com anos 33 anos, em São Vicente da Beira, em 1829.
GIL BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 14 de maio de 1878, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manuel Barroso e Lauriana Maria Cordeira.
MARIA DO PATROCINIO RIBEIRO BARROSO (Bisneta de Anna) nascida em 7 de junho de 1880, em São Vicente da Beira, filha de Manuel Barroso e Lauriana Maria Cordeira.
MANUEL BARROSO (Bisneto de Anna) nascido em 20 de julho de 1888, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Manuel Barroso e Lauriana Maria Cordeira.
MARIA DA PIEDADE BARROSO (Bisneta de Anna) nascida em 21 de setembro de 1895, em São Vicente da Beira, filha de Manuel Barroso e Maria da Piedade.
ANTÓNIO LUÍS (Bisneto de Anna) nascido em 23 de junho de 1877, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Maria Roza Barroso. Morreu em 27 de agosto de 1941, com 64 anos, em 1834.
MARIA AUGUSTA (Mulher de bisneto de Anna) nascida em 29 de novembro de 1888, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Estevão Cruz e Maria Augusta. Morreu em 22 de janeiro de 1979, com 90 anos. António Luís, com 31 anos, casou-se com Maria Augusta, com 20 anos, em 3 de junho de 1909, em São Vicente da Beira. Tiveram uma filha: Bárbara Augusta da Cruz, em 1910.
JOZE LUÍZ (Bisneto de Anna) nascido em 26 de junho de 1881, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de Maria Roza Barroso. Não vive mais. Joze casou-se com sua prima segunda, Philomena de Mattos 1079. Joze Luíz, com 24 anos, casou-se com Philomena de Mattos, com aproximadamente 22 anos, em 25 de abril de 1906, em São Vicente da Beira. Tiveram um filho: António Luís de Matos, em 1910.
MARIA CARLOTA (Bisneta de Anna) nascida em 13 de abril de 1880, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de António Caetano e Carlota Barroso. Morreu em 18 de dezembro de 1952, com 72 anos. Maria casou-se duas vezes. Foi casada com Joze Eduardo e Joaquim Maria dos Santos Caio.
JOZE EDUARDO (Marido de bisneta de Anna) nascido em 1877, em Casal da Serra, São Vicente da Beira. Não vive mais. Joze Eduardo, com aproximadamente 22 anos, casou-se com Maria Carlota, em 1836, com 19 anos, em 7 de outubro de 1899, em São Vicente da Beira. Tiveram um filho: José Eduardo, em 1903.
JOAQUIM MARIA DOS SANTOS CAIO (Marido de bisneta de Anna) nascido em 13 de julho de 1880, em São Vicente da Beira, filho de João Maria dos Santos Caio e Josefa Paulino dos Santos. Joaquim era Funileiro em São Vicente da Beira. Morreu em 26 de junho de 1961, com anos 80 anos. Joaquim casou-se duas vezes. Foi casado com Maria de Jesus Hipólito (sua prima quarta) e Maria Carlota. Joaquim Maria dos Santos Caio, com 28 anos, casou-se com Maria de Jesus Hipólito, com 20 anos, em 21 de abril de 1909 em São Vicente da Beira. Tiveram três filhos: em 1910 Joaquim Maria dos Santos Caio Júnior em 1913, Maria de Jesus dos Santos Caio, depois de 1917, Joaquim Maria dos Santos Caio, com 39 anos, casou-se com Maria Carlota, com 39 anos, em 1 de agosto de 1919, em São Vicente da Beira.
MARIA JOANNA (Bisneta de Anna) nascida em 9 de julho de 1886, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filha de Amândio José Dias e Joanna Roza. Maria casou-se com seu primo segundo, Joaquim Barroso Ramos. Joaquim Barroso Ramos, com aproximadamente 28 anos, casou-se com Maria Joanna, com 22 anos, em 26 de setembro de 1908, em São Vicente da Beira. Tiveram uma filha: Maria de Jesus, em 1910.
MARIA D'ASCENÇÃO DUARTE (Bisneta através da adopção de Anna) nascida em 3 de julho de 1896, em São Vicente da Beira, filha de António Eurico e Marianna Duarte.
FRANCISCO EURICO (Bisneto através da adopção de Anna) nascido em 14 de setembro de 1898, em Casal da Serra, São Vicente da Beira, filho de António Eurico e Marianna Duarte. Francisco era Proprietário e Alfaiate. Morreu em 1 de julho de 1980, com anos 81 anos, em Casal da Fraga, São Vicente da Beira. Francisco casou-se com sua sobrinha quarta, Hermínia Rosa. Francisco Eurico, com 22 anos, casou-se com Hermínia Rosa, com 21 anos, em 26 de fevereiro de 1921, em São Vicente da Beira. Tiveram quatro filhos: Maria de Jesus, em 1921, Maria Roza, em 1923, Maria das Dores, em 1928, e António Eurico, em 1938.

Nota: o número de filhos dos casais não deve ser o real, mas já dá para ver as origens de várias famílias e ligações de parentesco.

Jaime da Gama